Bradesco projeta o maior preço-alvo do mercado para Fibria
O Bradesco revisou as estimativas para o setor de papel e celulose e agora projeta “muito” mais potencial de valorização para a commodity e as ações, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (18).
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As projeções para a celulose saltaram em 11%, 18% e 17% para 2018, 2019 e 2020, respectivamente. Isso coloca a análise do banco entre 15% e 20% acima do mercado.
Entre as razões listadas pelo analista Thiago Lofiego estão: aumento de produção de papel na China; aceleração do crescimento econômico global; a substituição de fibras na China – virgens ganhando participação de reciclados; e excesso de oferta limitado no 1º semestre do ano, além do déficit significativo esperado para o segundo semestre de 2018 e 2021.
Ações
O analista ressalta que as ações da Fibria (FIBR3) continuam a ser vistas como Top Picks do setor. O preço-alvo calculado em R$ 71 para o final de 2018 é o mais alto do mercado. O valor representa um potencial de valorização de aproximadamente 41%.
“Nós também gostamos das ações da Suzano (SUZB3), e elevamos o preço-alvo para R$ 28, conferindo um upside de 42%. Com as units da Klabin (KLBN11), seguimos com recomendação apenas neutra (apesar de projetar algum upside para o ativo”, diz Lofiego.