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Bradesco mantém guidance de desempenho para 2017

01 nov 2017, 11:52 - atualizado em 05 nov 2017, 13:52

O Bradesco mantém inalterados seus guidances de desempenho para o ano de 2017. Na divulgação de resultados anterior, o banco já havia alterado suas projeções, exceto para o crescimento dos prêmios de seguro.

Como reitera no informe de resultados do terceiro trimestre, a instituição espera recuo de até 5% para sua carteira de crédito e, na melhor das hipóteses, queda de 1% tanto no conceito “pró-forma”, que inclui a incorporação do HSBC Brasil no período de análise, como no “publicado”.

Para a margem financeira de juros, o banco espera queda de 5% a 1% no conceito “pró-forma”. Se levado em conta o guidance publicado, o Bradesco projeta alta de 2% a 6%.

A receita com prestação de serviços deve crescer de 2% a 6% neste ano no pró-forma. Já no publicado, deve aumentar de 8% a 12% e não mais de 12% a 16%.

As despesas operacionais do Bradesco devem encolher até 4% ou ficar estáveis no conceito “pró-forma”. No publicado, o banco espera expansão de 7% a 11%.

As despesas com provisões para devedores duvidosos da instituição, as chamadas PDDs, devem totalizar de R$ 18 bilhões a R$ 21 bilhões neste ano.

Já os prêmios de seguros devem crescer de 4% a 8% neste ano no conceito pró-forma e de 6% a 10% no publicado.

Índice Basileia

O índice de Basileia do Bradesco, que mede quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, ficou em 17,7% ao final de setembro, com aumento de 1 ponto porcentual na comparação com o término de junho, quando o indicador estava em 16,7%. Em um ano, a melhora chegou a 2,4 pontos porcentuais.

O banco explica, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, que a melhora da Basileia no terceiro trimestre foi possível graças ao aumento do Patrimônio Líquido, incremento do resultado no período e efeito positivo da marcação a mercado dos títulos disponíveis para venda fora a redução dos ativos ponderados pelo risco.

Do total do índice de Basileia no terceiro trimestre, 13,4% correspondem ao capital de nível I, de melhor qualidade. Desses, 12,5% são capital principal, ou seja, dos acionistas, 0,9 p.p. acima do indicador visto no segundo trimestre, de 11,6%. O restante, 0,9%, é de capital complementar.

O Bradesco faz ainda simulação para Basileia III, considerando a abertura de alguns dos principais ajustes futuros, tais como a aplicação de 100% das deduções previstas no cronograma de implantação das novas regras, impacto da aquisição do HSBC Brasil, dentre outros. Neste cenário, o índice seria de 13,3% de capital Nível I, que acrescido de potencial captação, via dívida subordinada, poderá totalizar um Índice de Basileia – Nível I aproximado de 13,9%, no final de 2018. O capital principal seria de 12,4%, acima do mínimo exigido pelo Banco Central, de 7,0% a 9,5% em 2019.

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