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Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3): o que esperar do 2T24, segundo o Bradesco BBI

17 jul 2024, 12:55 - atualizado em 17 jul 2024, 12:55
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Mercado segue atento para a evolução dos preços da celulose no 2S24; Suzano ou Klabin? (Imagem: Reuters/Anton Vaganov)

Em sua prévia de resultados do 2T24, o Bradesco BBI aponta que Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) devem reportar números positivos, ainda que o mercado volte suas atenções para a evolução dos preços da celulose no 2S24.

Para Klabin, que divulga seus números 30 de julho, o banco projeta um Ebitda de R$ 1,95 bilhão (+44,9% ante 2T23), com uma melhora dos resultados do Kraftliner em termos trimestrais, devido aos preços realizados mais elevados nos mercados doméstico e internacional, enquanto os volumes também devem melhorar devido ao avanço adicional na utilização da máquina de papel #27.

“Em relação ao segmento de cartões revestidos, também esperamos melhores resultados no trimestre, impulsionados principalmente por maiores volumes (11% maiores no trimestre), enquanto os preços devem permanecer praticamente inalterados. Para caixas de papelão ondulado, a demanda sazonalmente mais forte deverá suportar maiores volumes no trimestre (6%), embora os preços devam permanecer estáveis em relação ao 1T24”, enxergam os analistas.

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No lado da celulose, os embarques devem subir 2% no trimestre (devido principalmente à melhor sazonalidade), enquanto a realização de preços deve melhorar 8% no trimestre em termos de dólares, devido aos preços de referência mais elevados. Enquanto isso, o Bradesco espera que os custos caixa da celulose aumentem 2% no trimestre, para R$ 1.292.

Prévia Klabin – Bradesco BBI 2T24E 1T24 % 2T23 %
Receita Líquida 4.871 4.430 10% 4.293 13,50%
EBITDA ajustado 1.947 1.652 17,90% 1.344 44,90%
Margem Ebitda ajustada 40% 37,30% 2,7 p.p 31,30% 8,7 p.p.
Lucro Líquido 828 426 94,40% 641 29,20%

Melhor realização de preços da celulose deve gerar resultados sequenciais mais fortes para Suzano

Segundo o Bradesco BBI, os embarques de celulose da Suzano devem aumentar 5%, para quase 2,5 milhões de toneladas, devido à melhor sazonalidade, embora o banco observe que os volumes no trimestre devem ser impactados negativamente por paradas de manutenção na fábrica de Aracruz e algum potencial acúmulo de estoque. A empresa reporta seus números em 8 de agosto.

“Esperamos que a realização do preço de exportação da empresa seja em média US$ 699/tonelada no 2T24 (implicando um desconto de aproximadamente 3% em relação à média FOEX China), contra US$ 659 no 1T24 e US$ 509 no 2T23, refletindo parcialmente a recente alta nos níveis dos índices de referência”, comentam.

Olhando para o futuro, ainda que os preços da celulose possam ser corrigidos nos próximos meses, a realização dos preços deverá continuar com tendência de alta no 3T24, principalmente devido aos habituais atrasos no fluxo de preços nos resultados. Além disso, os analistas esperam que o custo caixa realizado/tonelada (excluindo manutenção) aumente 1%em relação ao trimestre anterior, para R$ 823 (contra R$ 812 no último trimestre).

“Para o papel, esperamos que os volumes aumentem 6% no trimestre, devido à sazonalidade mais forte, enquanto os preços devem melhorar ligeiramente, devido aos preços internacionais mais elevados. Estimamos o Ebitda em R$ 6,1 bilhões”, completam.

Prévia Suzano – Bradesco BBI 2T24E 1T24 % 2T23 %
Receita Líquida 11.477 9.459 21,3% 9.160 25,30%
EBITDA ajustado 6.128 4.558 34,40% 3.919 56,40%
Margem Ebitda ajustada 53,4% 48,20% 5,2 p.p. 42,80% 10,6 p.p
Lucro Líquido -7.624 220 5.078

 

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo.
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