Bradesco e Itaú pedem suspensão do decreto de falência da Oi (OIBR3)
Os bancos Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) entraram com recurso contra a decisão do decreto de falência da Oi (OIBR3;OIBR4).
Segundo informações do Broadcast e do Valor Econômico, o Bradesco afirma que a quebra da companhia de telecomunicações não é a medida mais benéfica para atender os credores. O banco também destaca que a falência da companhia não protege os envolvidos, dada a relevância dos serviços prestados pela Oi.
Já o Itaú defende que a recuperação judicial deve ser mantida, uma vez que a falência acarretará prejuízos potencialmente mais graves aos credores e clientes. O banco também pediu o afastamento da atual administração do Grupo Oi.
Na segunda-feira (10), a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro decretou falência da operadora de telecomunicações Oi, que enfrentava seu segundo processo de recuperação judicial. A companhia já estava com a “corda no pescoço” desde o início de outubro, quando a Justiça interveio na RJ.
A decisão foi assinada pela juíza Simone Gastesi Chevrand, que determinou a transformação da recuperação judicial em falência. “Não há mais surpresas quanto ao estado do Grupo em recuperação judicial. A Oi é tecnicamente falida”, descreveu a magistrada.
No segundo trimestre deste ano, o prejuízo líquido da Oi atingiu R$ 835 milhões, uma reversão do lucro de R$ 15 bilhões de um ano antes, quando houve ganho de natureza contábil.