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Bradesco e Itaú devem manter participação no IRB Brasil, diz Estadão

13 jan 2020, 12:33 - atualizado em 13 jan 2020, 12:38
Bradesco
De acordo com a publicação, os bancos devem decidir por manter a participação no IRB por conta da performance e das perspectivas futuras para a empresa (Imagem: Reuters/Pilar Olivares)

Com a proximidade do final do prazo que se comprometeram a manter as ações do IRB Brasil (IRBR3), os bancos Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4) sinalizam com a possibilidade de manter a posição na resseguradora, de acordo com a edição de domingo da Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S.Paulo.

A data do final do lock-up no âmbito da oferta subsequente de ações feita para dar saída à União, no ano passado, chega ao final no dia 22.

De acordo com a publicação, os bancos devem decidir por manter a participação no IRB por conta da performance e das perspectivas futuras para a empresa. No último ano, os ativos da resseguradora tiveram ganhos de mais de 47%.

A coluna aponta ainda que, além dos resultados cada vez mais relevantes, uma reviravolta aconteceu no ponto de vista da governança corporativa, passando a se tornar uma uma corporation, ou seja, de controle pulverizado e não nas mãos de poucos sócios.

O Estadão informou ainda que o IRB também está se reinventando na procura por novos mercados, entre eles as chamadas big techs. A aposta está no potencial futuro dessas companhias, tendo firmado, no ano passado, parceria com o banco digital C6.

Para a XP Investimentos, Itaú  e Bradesco são parceiros relevantes para o IRB, uma vez que ambos possuem seguradoras relevantes e são naturalmente clientes do IRB (que é uma resseguradora). Sendo assim, enxergam o movimento como positivo para a resseguradora.