Bradesco divulga carteiras Top 10, arrojada e dividendos para março
A Bradesco Corretora reitera a visão positiva para o mercado brasileiro de ações. Ao apresentar as carteiras recomendadas para março, os analistas enfatizam o cenário de crescimento dos lucros das empresas e queda dos juros, apesar da baixa visibilidade sobre o ajuste fiscal depois das eleições.
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“A incerteza política no País provavelmente permanecerá elevada e pode aumentar nos próximos meses. Esperamos que as pesquisas de opinião continuem mostrando que quatro ou cinco candidatos têm chances de chegar ao segundo turno da corrida presidencial”, diz documento da equipe composta por José Cataldo, Ricardo França, Renato Chanes e Flavia Meireles.
Os analistas interpretam a volatilidade de fevereiro como possível prenúncio da tendência para 2018. O Ibovespa fechou o mês passado com alta de 0,52%, enquanto a Carteira Top 10, a Carteira Arrojada e a Carteira Dividendos registraram ganhos de 2,82%, 1,40% e 0,31%, respectivamente.
Top 10
Para o portfólio de março da Top 10, a equipe da Bradesco Corretora decidiu incluir os papéis de Via Varejo (VVAR11), Iguatemi (IGTA3), Iochpe-Maxion (MYPK3) e Duratex (DTEX3). Simultaneamente, optou por retirar as ações de M. Dias Branco (MDIA3), BR Malls (BRML3), Randon (RAPT3) e Ser Educacional (SEER3).
Arrojada
A respeito da Carteira Arrojada, “que normalmente apresenta o maior nível de risco e também o maior potencial de valorização em um cenário positivo para a Bolsa”, os analistas trocaram as ações de Tenda (TEND3) e BR Malls por MRV (MRVE3) e Iochpe-Maxion. Eles ressalvam que a mudança é apenas tática e que seguem com viés positivo para Tenda.
Dividendos
Indicada para o investidor com perfil de risco conservador, a Carteira Dividendos terá apenas uma alteração – a saída de B3 (BVMF3) e a entrada de Energisa (ENGI11). “A troca das ações no mês tem por objetivo buscar ativos que possuem um maior dividend yield. Entendemos que estamos nos aproximando de um período em que teremos maior volatilidade nos negócios e a busca por ativos considerados mais defensivos é justificável para carteiras de qualquer horizonte temporal.”