Bancos

Bradesco descarta tirar Cielo da bolsa, diz Reuters

14 dez 2018, 17:24 - atualizado em 14 dez 2018, 18:15
O presidente-executivo do Bradesco, Octávio de Lazari

O presidente-executivo do Bradesco (BBDC4), Octávio de Lazari, descartou planos de fechar o capital da Cielo (CIEL3), empresa que controla em sociedade com o Banco do Brasil, em declarações feitas aos repórteres Aluisio Alves e Carolina Mandl da agência de notícias Reuters.

De acordo com a reportagem, a Cielo – maior empresa de meios de pagamentos eletrônicos do país, com quase metade de participação do mercado – tem sofrido os efeitos da rápida multiplicação de concorrentes no setor, o que tem assustado investidores. Só neste ano, a ação da companhia já caiu quase 60% na bolsa paulista.

Uma das respostas da Cielo ao aumento da concorrência foi começar neste ano a vender terminais de pagamentos com as bandeiras de BB e Bradesco nas agências dos próprios bancos. No Bradesco, já foram vendidos 370 mil desses equipamentos.

Segundo executivos do Bradesco, a atual precificação da Cielo no mercado não reflete corretamente o poder da companhia de gerar valor aos acionistas. Ainda assim, o banco considera que é melhor a Cielo seguir como empresa listada, em parte porque o capital que o banco dispenderia numa recompra pode ser usado de melhores maneiras para gerar retorno aos acionistas.

Uma delas é ampliar as operações de crédito, num momento em que a economia brasileira ganha tração. A expectativa do Bradesco é que o estoque de empréstimos do setor financeiro no país, tanto para empresas quanto para pessoas, evolua ao redor de 10 por cento em 2019.

A reportagem também cita que executivos do banco revelaram que o Next, braço digital de contas do Bradesco, deve fechar 2018 com cerca de 500 mil clientes, enquanto o Digio, fintech de cartões de crédito que concorre com o Nubank, deve chegar a 1 milhão de contas no começo de 2019.

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