Bradesco BBI vê Rumo bem posicionada e eleva preço-alvo
O Bradesco BBI elevou o preço-alvo das ações da Rumo (RAIL3) para R$ 34 até o final de 2021 (ante R$ 30 no final de 2020), após incorporar os volumes do terceiro trimestre, que cresceram 4% em comparação com 2019, mostra relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (16). A recomendação permanece de compra.
Além disso, a corretora considerou o pagamento antecipado de R$ 5,1 bilhões em taxas de concessão relacionadas à Malha Paulista e Malha Central e um cenário macroeconômico mais interessante.
“A empresa deve se beneficiar do aumento das exportações de soja para a China e dos preços de frete ferroviário, que devem se recuperar em 2021 com o início da cobrança da tarifa de pedágio na rodovia BR16″, afirmaram os analistas Victor Mizusaki e Ricardo França.
O BTG Pactual também revisou os números do modelo de investimento da Rumo após a conclusão da oferta de ações de R$ 6,4 bilhões.
Além do aumento de capital, o banco aproveitou para incluir os resultados mais recentes e o pré-pagamento das taxas de concessão da Malha Paulista e da Malha Central.
O banco reiterou a compra da ação e elevou o preço-alvo de R$ 27 para R$ 28 (descontando o projeto Lucas do Rio Verde). Na avaliação dos analistas, o Lucas do Rio Verde, que será a próxima prioridade da companhia depois da conclusão da Malha Paulista, teria potencial de gerar valor à Rumo e adicionaria R$ 3 ao preço-alvo do papel.