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Bradesco BBI rebaixa recomendação de Carrefour (CRFB3) e elege um novo favorito em varejo alimentar 

16 jan 2025, 14:00 - atualizado em 16 jan 2025, 14:10
carrefour crfb3
As ações do Carrefour operam em queda nesta quinta-feira (16). Pela manhã, os papéis chegaram a liderar as perdas do Ibovespa com baixa de 5% (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

O Bradesco BBI elegeu um novo “favorito” no setor de varejo alimentar e rebaixou a recomendação das ações do Carrefour (CRFB3) de compra para neutra

Com a revisão das estimativas para o setor, os analistas esperam agora um desempenho mais fraco da varejista no curto prazo, principalmente ao considerar o segmento de atacado (Cash & Carry). 

“Nossa confiança é cada vez menor de que a lucratividade e o retorno geral pode atingir todo o seu potencial em breve sob as atuais condições macro e microeconômicas, levando Carrefour Brasil a ser a empresa com mais espaço para revisões negativas de LPA (lucro por ação)”, escreveram os analistas Pedro Pinto e José Cataldo, que assinam o relatório. 

O Bradesco BBI estima um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão para a companhia em 2025, ante a expectativa de R$ 1,5 bilhão do mercado. 

O preço-alvo para as ações CRFB3 é de R$ 7 — o que ainda representa um potencial de valorização de 25,9% sobre o preço de fechamento desta quarta-feira (15).

Em reação, os papéis do Carrefour operam entre as maiores quedas do Ibovespa nesta quinta-feira (16). Na máxima do dia, CRFB3 registrou recuo de 5,22%. Por volta de 13h40 (horário de Brasília), as ações caíam 3,06%, a R$ 5,39. Acompanhe o Tempo Real. 



Tchau, Carrefour: qual é o novo ‘preferido’ do Bradesco BBI?

Com o rebaixamento do Carrefour, o Grupo Mateus (GMAT3) passou a ser o novo favorito do Bradesco BBI no setor de varejo alimentar. 

O banco tem recomendação de compra para a ação , com preço-alvo de R$ 9 — o que representa um potencial de valorização de 45,9% sobre o preço de fechamento desta quarta.

Para os analistas, o Grupo Mateus desfruta de um portfólio de lojas menos competitivo, já que 34% de suas lojas estão em cidades sem concorrência. 

Pedro Pinto e José Cataldo consideram uma combinação de fatores que favorecem os papéis da companhia. Segundo eles, a companhia apresenta um “melhor equilíbrio” entre: 

  • ter um múltiplo mais “atraente” na relação entre preço e lucro; 
  • uma  agenda de crescimento maior, de aproximadamente 18% em base anual nas vendas em 2025, e; 
  • um balanço patrimonial “mais leve” em meio ao atual ciclo de alta da taxa de juros, a Selic.

Assaí  (ASAI3) também tem recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 9 — potencial de valorização de 56,8% sobre o preço de fechamento de ontem (15).

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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