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Bradesco (BBDC4) pagará quase R$ 7 bilhões em juros sobre o capital próprio

11 dez 2023, 19:09 - atualizado em 11 dez 2023, 19:23
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As ações passarão a ser negociadas “ex-JCPs” em 22 de dezembro (Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

O Bradesco (BBDC4) pagará R$ 2 bilhões em juros sobre o capital próprio intermediários e mais R$ 4,9 bilhões em JCPs complementares, somando R$ 6,9 bilhões, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (11).

Segundo o documento, o valor por ação dos JCPs intermediários será de R$ 0,178997238 por ação ordinária e R$0,196896962 por ação preferencial, que serão pagos em 2 de janeiro de 2024 pelos valores líquidos de R$ 0,152147652 por ação ordinária e R$0,167362418 por ação preferencial, considerando a dedução do Imposto de Renda na Fonte de 15%.

No caso dos JCPs complementares, o valor por ação será de R$ 0,447314097 por ação ordinária e R$0,492045507 por ação preferencial, que serão pagos em 28 de julho de 2024 pelos valores líquidos de R$ 0,380216982 por ação ordinária e R$ 0,418238681 por ação preferencial, considerando a dedução do Imposto de Renda na Fonte de 15%.

As ações passarão a ser negociadas “ex-JCPs” em 22 de dezembro.

Ao todo, o Bradesco pagou R$ 11 bilhões aos acionistas em 2023.

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Bradesco: O pior passou, mas analistas fazem alerta

Aos poucos, o Bradesco está recuperando a qualidade no número de suas linhas, avaliam analistas do mercado, em repercussão aos resultados do terceiro trimestre do ano.

A companhia, que entregou um lucro líquido recorrente de R$ 4,62 bilhões no período, atendeu algumas expectativas, mas ainda mostrou um balanço fraco em termos de receitas, na avaliação do Itaú BBA.

A instituição destaca que a razão para que o lucro tenha atendido as projeções da casa foi a queda sequencial nas despesas com provisões, mas “a qualidade dessa melhora não é ótima, visto que a cobertura caiu mais uma vez”.

Ainda, a carteira de crédito ficou praticamente estável em relação ao terceiro trimestre do ano passado, mostrando uma performance abaixo dos pares, enquanto o NII (receita líquida de juros) teve queda sequencial de 4%, machucado por menores spreads.

“No geral, esse trimestre confirma que o pior passou, mas também destaca os desafios que o Bradesco terá que enfrentar para restaurar a rentabilidade”, diz o BBA.

Com Diana Cheng