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Bradesco (BBDC4) paga R$ 2 bilhões em juros sobre capital próprio; veja condições

19 set 2024, 18:13 - atualizado em 19 set 2024, 18:22
bradesco
(Imagem: Kaype Abreu/Money Times)

O Bradesco (BBDC4) informou nesta quinta-feira (19) que o Conselho de Administração, em reunião hoje realizada, aprovou proposta da Diretoria para pagamento de juros sobre o capital próprio intermediários, no valor total de R$ 2 bilhões, sendo R$ 0,179570675 por ação ordinária e R$ 0,197527743 por ação preferencial.

Serão beneficiados os acionistas que estiverem inscritos nos registros da Sociedade em 30 de setembro, segundo a companhia.

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O pagamento ocorre até 30 de abril de 2025 pelo valor líquido de R$ 0,152635074 por ação ordinária e R$0,167898582 por ação preferencial, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15%, exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados da referida tributação, que receberão pelo valor declarado, e será efetuado da seguinte forma:

  • Aos acionistas com ações depositadas na Sociedade e que mantêm os dados cadastrais e bancários atualizados, mediante crédito a ser efetuado nas contas correntes em instituições financeiras por eles indicadas; e
  • Aos acionistas com ações depositadas na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, por intermédio das instituições e/ou corretoras que mantêm suas posições em custódia.

Segundo o Bradesco, acionistas que não possuírem seus dados atualizados deverão apresentar-se na agência Bradesco de sua preferência, munidos de CPF, RG e comprovante de residência, para atualização cadastral e recebimento dos respectivos valores a que têm direito.

“Os juros ora aprovados representam, aproximadamente, 10,4 vezes o valor dos juros mensalmente pagos, líquidos de imposto de renda na fonte, e serão computados no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previstos no Estatuto Social”, disse ainda a companhia.

Recuperação do Bradesco

No segundo trimestre, o Bradesco lucrou R$ 4,7 bilhões, alta de 4,4% e acima das expectativas do mercado.

O JPMorgan chamou a atenção para a reaceleração do crescimento dos empréstimos, a inflexão do NII  (margem financeira) dos clientes, a otimização da pegada no caminho certo e o ROE (retorno sobre o patrimônio) subindo lentamente.

“Todas essas melhorias serão graduais, mas acreditamos que há argumentos que sugerem que o Bradesco deveria retornar ao ROE de 15-16% mais cedo do que a administração vem orientando”, disseram em relatório de  agosto. 

Os analistas notaram ainda que bancos menores, com menor escala em tecnologia e financiamento, entregam ROE 12%. Se a divisão de varejo do Bradesco retornar pelo menos a esse nível, o banco consolidado volta a 16%, merecendo um valor contábil de 1,2x.

“Embora não seja um passeio no parque, uma vez que a recuperação continua em vigor, as fintechs continuam a ser uma ameaça e as taxas mais elevadas são um obstáculo (ou seja, reduzimos as nossas estimativas de rendimento de mercado), acreditamos que o risco recompensa permanece positivo”, escreveram.

Veja o comunicado do Bradesco

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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