Bradesco (BBDC4): Lucro sobe 11,4% e vai a R$ 7,04 bilhões no 2T22
O Bradesco (BBDC4) reportou lucro líquido recorrente de R$ 7,04 bilhões no segundo trimestre do ano, de acordo com o relatório divulgado ao mercado nesta quinta-feira (4).
O resultado representa um avanço de 11,4% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
O lucro líquido contábil somou R$ 7,07 bilhões, alta de 18,4% sobre um ano antes.
Os números superaram as projeções do mercado. De acordo com a Bloomberg, o consenso apontava lucro de R$ 2,5 bilhões. O BTG Pactual (BPAC11) esperava ganhos de R$ 6,9 bilhões.
Segundo o Bradesco, o lucro do segundo trimestre reflete o desempenho da margem financeira com clientes (expansão de 25,8% no comparativo anual, a R$ 16,9 milhões), bem como o resultado das receitas de prestação de serviços, das operações de seguros e do controle das despesas operacionais.
O resultado operacional da companhia atingiu R$ 10,3 bilhões, representando um crescimento de 8,7% ano a ano.
O resultado das operações de seguros, previdência e capitalização saltou 135,5% em um ano, a R$ 3,7 bilhões. Já a receita de prestação de serviços subiu 6,7% e totalizou R$ 8,97 bilhões.
O Bradesco encerrou o trimestre com uma carteira de crédito expandida de R$ 855 bilhões, montante 18% maior em relação ao período de abril a junho de 2021.
O destaque ficou para as operações de pessoas físicas, principalmente produtos de cartão de crédito e crédito pessoal/consignado.
As despesas operacionais subiram 4,9% em 12 meses, a R$ 11,5 bilhões, abaixo da inflação acumulada do período – IPCA em 11,9% e IGP-M em 10,7%.
Segundo o Bradesco, as despesas com PDD (provisões para devedores duvidosos) e os índices de inadimplência cresceram em um movimento já esperado, “dado o mix da carteira, que conta com operações mais rentáveis, e a alta nos juros/inflação”.
A PDD Expandida cresceu mais da metade em um ano, a R$ 5,31 bilhões. O ROAE (retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado) atingiu 18,1%. O Índice de Basileia registrado no segundo trimestre foi de 15,6%.
O Bradesco encerrou o trimestre com uma base de clientes de 75,5 milhões, expansão de 6% em um ano.
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