Bradesco (BBDC4): A nova investida de bilhões de reais em elétrica da bolsa
O Bradesco (BBDC4) assinou memorando para investir R$ 2 bilhões nas distribuidoras da Energisa (ENGI11) em Sergipe e na Paraíba, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (26).
Segundo o documento, a operação prevê investimento do banco em novas ações preferenciais na Energisa Participações Nordeste, holding da Energisa que passaria a deter as distribuidoras da empresa nos dois Estados, a Energisa Paraíba (EPB) e a Energisa Sergipe (ESE).
Ainda de acordo com a Energisa, a transação contribuirá para reforçar a capacidade financeira e robustecer a estrutura de capital da elétrica.
A transação está sujeita à satisfação de determinadas condições precedentes, dentre elas, as aprovações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
- IPCA-15: A gasolina não é mais a ‘culpada’ pela alta da inflação? Analista Matheus Spiess comenta quais devem ser os efeitos da prévia para os mercados; Confira no Giro do Mercado clicando aqui.
Bradesco vai se destacar?
Os bancos brasileiros devem ver um alívio nos resultados do terceiro trimestre (3T23), avaliam analistas. Apesar disso, o mercado terá um déjà vu em relação aos ‘bancões’, com Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) sendo os destaques positivos e Santander (SANB11) e Bradesco na outra ponta.
Bernardo Guttmann e a equipe da XP Investimentos avaliam as incertezas regulatórias e políticas que surgiram no trimestre podem ter afetado a ação dos preços do setor. No entanto, destacam que os fundamentos dos bancos seguem sólidos.
Além disso, os analistas ressaltam que as carteiras de crédito devem crescer de forma saudável e as taxas de inadimplência devem mostrar aumentos lentos, indicando um eventual pico.
Pedro Leduc e o time do Itaú BBA ainda afirmam que, após um fraco primeiro semestre fraco para as carteiras corporativas e individuais, a qualidade do crédito começará a melhorar nas linhas, apesar da persistente deterioração nas empresas.
Com Giovanna Leal e Reuters
Veja o documento: