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Bradesco (BBDC4): 2T24 será o trimestre da virada? Veja o que esperar

16 jul 2024, 17:56 - atualizado em 16 jul 2024, 20:10
Bradesco
Segundo a corretora, o banco deverá observar crescimento no crédito, beneficiando a receita do banco (Imagem: Dado Ruvic/Reuters)

O Bradesco (BBDC4) lucrará R$ 4,2 bilhões, queda de 5% no ano, mas melhora trimestral de 2%, com retorno sobre o patrimônio líquido de 10,7% no segundo trimestre de 2024, prevê o Santander

Segundo a corretora, o banco deverá observar crescimento no crédito, beneficiando a receita. Por outro lado, a margem financeira poderá prejudicar essa melhora, dadas as expectativas de taxas de juro mais altas.

O Santander destaca ainda que a recuperação dos lucros do Bradesco é um longo caminho. “Esperamos que os resultados do segundo trimestre sejam piores do que as expectativas consensuais. Mesmo assim, ainda vemos o ponto médio da orientação final implícita da administração como alcançável em 2024”, coloca.

Ou seja, os analistas estão confiantes que o Bradesco vai entregar o que prometeu no seu guidance (projeções).

Do lado dos empréstimos, a corretora vê a carteira de crédito do banco de Osasco com alta de 4%, impulsionada pelas carteiras de pessoas físicas e jurídicas, enquanto a carteira de pequenas e médias empresas (PMEs) deverá continuar defasada.

No caso da qualidade dos ativos, os analistas veem NPL (os empréstimos bancários que não foram pagos pelos seus clientes) com melhora de 20 pontos-base, para 4,8%, principalmente devido à carteira individual, apesar das dificuldades esperadas no segmento de PME.

Além disso, o Santander espera que as despesas de provisionamento aumentem 6% em termos trimestrais, traduzindo-se num índice de cobertura praticamente estável de 163%. Por fim, os analistas veem crescimento de 2% nas despesas neste trimestre, impulsionado principalmente pelas despesas de pessoal, à medida que o Bradesco muda seu mix de pessoal.

A recomendação é de neutralidade com preço-alvo de R$ 16. O Bradesco divulga seus resultados no dia 5 de agosto.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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