Braço direito de Zuckerberg estava sob investigação no Facebook por usar recursos corporativos para planejar casamento
Sheryl Sandberg, braço direito de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, empresa controladora do Facebook (FBOK34), estava sob investigação por usar recursos corporativos para planejar seu casamento, disseram fontes ao The Wall Street Journal.
A investigação da empresa se encaixou com os sentimentos de esgotamento e desconexão do meganegócio que a poderosa executiva afirmou estar sentindo e impactaram em sua decisão de deixar o cargo.
Sandberg anunciou na quarta-feira (01) que deixaria o cargo de chefe de operações da Meta após 14 anos. Ela disse que permanecerá no conselho de administração da empresa.
A investigação e como tudo começou
O anúncio da saída veio na mesma época em que a empresa estava revisando o uso de recursos corporativos para fins de planejamento de casamentos.
A executiva anunciou em 2020 que estava noiva de Tom Bernthal, fundador e CEO de uma empresa de consultoria com sede em Los Angeles.
A revisão, em andamento em maio, surgiu de outra investigação sobre Sandberg depois que o The Journal informou em abril que anos antes ela havia pressionado o Daily Mail, um tabloide do Reino Unido, para parar de relatar uma história sobre seu então namorado Bobby Kotick, o CEO da Activision Blizzard, e uma ordem de restrição temporária movida contra ele por uma ex.
A porta-voz da Meta, Caroline Nolan, disse ao The Journal: “Nada disso tem nada a ver com sua decisão pessoal de sair”.
De saída: Sheryl Sandberg leva com ela mais que experiência
Porém, ex-funcionários e atuais da Meta disseram recentemente a Kali Hays e Claire Atkinson, do Business Insider, que Sandberg estava gradualmente perdendo poder na empresa.
Em entrevista à Bloomberg, Sandberg disse que a decisão de sair foi difícil e que seu papel “não era o trabalho mais gerenciável que alguém já teve”.
Ela acrescentou que planeja se casar neste verão e pretende passar um tempo com seus dois filhos e com os três filhos de seu noivo.
De qualquer forma, estima-se que ela deixará o emprego com mais de US$ 1,7 bilhão em ações da Meta que recebeu ao longo dos anos e um cheque de cerca de US$ 30 milhões, entre salário e bônus, a que tem direito pelo expediente exercido nesse ano.
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