BR Properties: lucro líquido atinge R$ 38,3 mi no 3º trimestre, alta de 135%
A BR Properties obteve lucro líquido de R$ 38,3 milhões no terceiro trimestre de 2021, uma alta de 135% em relação ao mesmo período do ano passado.
Desconsiderando os efeitos não caixa e não recorrentes do trimestre, a companhia apresentou um lucro líquido ajustado de R$ 19,8 milhões.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 58,3 milhões, aumento de 0,8%. A margem Ebitda ajustada atingiu 70%, mesmo patamar do segundo trimestre do ano. A receita líquida totalizou R$ 83,5 milhões, crescimento de 6%.
A BR Properties encerrou o terceiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 1,931 bilhão, queda de 5% em relação ao segundo trimestre, e uma posição de caixa de R$ 1,161 bilhão, alta de 50%.
A despesa financeira líquida ajustada foi de R$ 38 milhões, o que representa um aumento nominal de R$ 28,6 milhões quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
Esse resultado é explicado pelo aumento na taxa básica de juros no período, e pelo aumento da dívida líquida, disse a empresa em comunicado.
Operacional
Ao longo do terceiro trimestre e no mês de outubro, a BR Properties comercializou 10.796 m? de ABL em novas locações, totalizando 98.694 m? no acumulado do ano.
Cabe destacar que, do volume total locado no trimestre, 8.596 m? correspondem às locações na cidade São Paulo, e 2.200 m? às locações no Rio de Janeiro. No mesmo período, foram contabilizados 9.262 m? em rescisões.
A BR Properties fechou o trimestre com taxas de vacância financeira e física de 29,6% e 30,8%, respectivamente. Desconsiderando os 101.926 m? adquiridos no Complexo Parque da Cidade, as taxas de vacância financeira e física são de 16,5% e 19,2%, representando estabilidade em relação ao trimestre anterior.
A companhia destaca no documento sobre o desempenho que a Torre Aroeira, localizada no Complexo Parque da Cidade, encontra-se com 43% de sua ABL locada, representando 19% de ocupação do total detido pela BR Properties no Complexo.
O valor do aluguel médio por m² das mesmas propriedades do portfólio cresceu 7% nos últimos 12 meses. Já se comparado ao trimestre anterior, o valor ficou estável.