Ibovespa BR Partners é melhor opção para capturar o financial deepening no Brasil, defende XP
A XP Investimentos está “cautelosamente otimista” com as perspectivas e oportunidades do BR Partners (BRBI11), apesar do cenário macro no Brasil.
O banco tem marcado forte presença na atividade de F&A (fusões e aquisições) na divisão de Banco de Investimento, bem como nas divisões de crédito e mercado de capitais com novos produtos sendo lançados.
Em relatório obtido pelo Money Times, a plataforma de investimentos ressalta que o banco continua em busca de novos empreendimentos como a gestão de patrimônios (wealth management), que possui grande sinergia com sua atividade de F&A e seria uma opcionalidade interessante para a trajetória de crescimento do banco.
Segundo a XP, o BR Partners é um dos melhores veículos para capturar o financial deepening — aumento da oferta de serviços financeiros — no Brasil.
O fortalecimento do banco
Junto a um grupo de líderes da BR Partners, a XP afirmou que o pipeline de transações concede ao banco uma perspectiva positiva para os próximos três trimestres (3T21, 4T21 e 1T21).
De acordo com a BR Partners, o mercado brasileiro de F&A continua forte — independente do aumento nas taxas de juros, das próximas eleições e do desempenho do mercado —, pois as empresas estão buscando crescimento e transações estratégica.
Aliado aos mercados de capitais e crédito, o IPO do banco permitiu a retenção de um percentual maior de emissões de crédito, passando de 5 a 10% pré-IPO, para 20 a 25%, além do lançamento de novos produtos como CRAs e debêntures de infraestrutura.
O banco também tem investido em novos negócios, como o sales & trading, que têm apresentado um bom desempenho e devem surpreender positivamente nos próximos trimestres.
Dito isso, a XP reitera a recomendação de compra das ações do BR Partners, com preço-alvo de R$ 29.
Disclaimer
O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.
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