BR Malls reabre 100% de seus shoppings centers e opera sob “novo normal”
A BR Malls (BRML3) comunica que desde o dia 8 de agosto a empresa alcançou uma importante marca: retomou 100% do seu portfólio de shoppings centers, situação que não acontecia desde o dia 17 de março deste ano, quando a pandemia do novo coronavírus forçou o fechamento do setor no Brasil.
Gradativamente, a companhia reabriu as suas unidades em linha com procedimentos e decretos estabelecidos pelas autoridades locais.
“A BR Malls implementou protocolos rígidos relativos à sanitização de seus empreendimentos, em adição às recomendações das autoridades de saúde com o objetivo de preservar e priorizar a saúde e o bem-estar tanto de nossos clientes e lojistas, como de colaboradores e parceiros”, destaca o comunicado da administradora de shoppings.
Sem um bicho-papão, setor de shoppings faz a festa
Geralmente, as empresas não gostam de ver suas rivais caírem nas graças de investidores e analistas, mas, é provável que o resultado trimestral da Iguatemi (IGTA3) divulgado no dia 4 de agosto, tenha merecido uma comemoração secreta da BR Malls, Multiplan (MULT3) e Aliansce Sonae (ALSO3).
As ações de todas elas dispararam no pregão do dia 5 de agosto.
Os analistas gostaram de diversos pontos do balanço do segundo trimestre da Iguatemi. Um relatório do Credit Suisse, assinado por Daniel Gasparete, Eduardo Costa e Vanessa Quiroga, e obtido pelo Money Times, resume bem o sentimento do mercado.
“Apesar de o trimestre não jogar luz sobre as preocupações de longo prazo, ele, definitivamente, nos deu algum conforto de que o curto prazo pode não ter sido tão feio, quanto se esperava”, afirmou o trio.
Um exemplo, segundo o Credit Suisse, é a elevada margem ebitda de 46%, mesmo com os shoppings fechados por cerca de 75% do trimestre e dos grandes descontos concedidos aos lojistas para compensar a quarentena.
A XP Investimentos também reforçou a recomendação de compra, após a divulgação do resultado trimestral, com preço-alvo de R$ 46.
Bruna Pezzin, analista da gestora, destaca o “portfólio forte” da Iguatemi, que apresenta “altos níveis de produtividade, o que deveria proporcionar resiliência superior uma vez que as operações gradualmente retornarem ao normal.”
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