Comprar ou vender?

BR Malls e Iguatemi: Queda das ações abre oportunidade de compra, diz XP Investimentos

21 maio 2019, 10:19 - atualizado em 21 maio 2019, 10:19
Segundo a análise, o segmento apresenta um desempenho de 15 pontos percentuais abaixo do Ibovespa (Pixabay)

A queda das ações de shoppings centers em 2019, como resultado da revisão para baixo das perspectivas econômicas em vendas “tímidas” no primeiro trimestre, abriu uma oportunidade de compra, avalia a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes na noite de segunda-feira (21).

Segundo a análise, o segmento apresenta um desempenho de 15 pontos percentuais abaixo do Ibovespa, mesmo com uma compressão de quase 0,3 ponto percentual na curva longa de juros.

“Acreditamos que esse descolamento recente tenha aberto uma oportunidade, e classificamos a Iguatemi (IGTA3) como nosso veículo preferido nesse contexto, seguido por BR Malls (BRML3), indica a analista Bruna Pezzin.

O Ibovespa apresenta uma variação muito superior a dos papéis analisados pela XP – Ibovespa em azul, seguido por Iguatemi, Multiplan e BR Malls

De acordo com ela, as ações da Iguatemi negociam a 6% abaixo da média, considerando o múltiplo P/FFO (preço em relação ao fluxo de caixa operacional esperado), enquanto a BR Malls é negociada em linha.

“Vale relembrar que a performance do setor é correlacionada à performance dos juros. Estimamos que a cada queda de aproximadamente 100 pontos-base de queda na taxa de juros de longo prazo, o impacto nos preços-alvo seja em média de 16%”, calcula Pezzin.

Em termos de P/FFO, os anos de 2012 e 2013 foram marcados por patamares mais elevados de múltiplos, refletindo perspectivas construtivas para a atividade econômica, juros mais baixos e crescimento mais acentuado (aquisições e/ou novos projetos), “cenário que acreditamos ser mais provável a partir de 2020 apenas”.

Veja as novas projeções da XP:

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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