BR Distribuidora fecha em queda de 1,74% após informar valor devido pela Eletrobras
Na parte da tarde desta terça-feira na bolsa paulista, as ações da BR Distribuidora (BRDT3) fecharam em queda depois de a companhia informar que ainda tem a receber da Eletrobras (ELET3;ELET5;ELET6) um saldo remanescente de R$ 649,4 milhões, referentes aos Instrumentos de Confissão de Dívidas (ICDs) firmados com a elétrica e suas distribuidoras de energia, a ser quitado em 19 parcelas.
Com isso, os papéis da companhia recuram 1,74% a R$ 27,05.
Na semana passada, a BR recebeu da Amazonas Energia —distribuidora de energia que pertencia à Eletrobras e foi privatizada— R$ 1,45 bilhão, ressaltou a BR. Além disso, na véspera, a BR recebeu da Eletrobras outros R$ 38,1 milhões. Desde a assinatura destes instrumentos, a companhia já recebeu um montante total de R$ 4,127 bilhões.
A dívida, que estava inscrita no Instrumento de Confissão de Dívida (ICD), assinado em 30 de abril de 2018, previa ainda 20 parcelas mensais e possuía garantia fidejussória da Eletrobras até outubro de 2019, quando os novos sócios da Amazonas Energia deveriam substituí-la por outras garantias, segundo a distribuidora.
“O valor da parcela única representa um deságio de 6% em relação ao saldo atualizado previsto para o dia 27 de setembro de 2019, data esperada para a conclusão da operação, que está sujeita a condições precedentes típicas de acordos desta natureza”, afirmou a BR no fato relevante.
A BR destacou que a dívida remanescente da Amazonas Energia encontra-se atualmente integralmente provisionada. Dessa forma, o novo acordo “deverá impactar positivamente o resultado do terceiro trimestre de 2019, se efetivado o prazo previsto para a operação”.
A privatização da Amazonas Energia, que pertencia à Eletrobras, ocorreu em dezembro, quando um consórcio entre a Oliveira Energia e a distribuidora de combustíveis Atem venceu o leilão da companhia apresentando uma única oferta pela empresa de distribuição de energia. A conclusão do negócio ocorreu em abril.