Bons ventos de fora, melhores investimentos no exterior para lucrar, ações de tecnologia e outros destaques do dia
A cidade de São Paulo amanheceu nesta quinta-feira sob forte ventania. Houve quem sentisse o prédio tremer. E isso porque foi só uma rebarba. A capital paulista está bem longe das zonas de alerta para a chegada de um ciclone extratropical aos Estados do Sul do Brasil.
Nos mercados financeiros, entretanto, os ventos que chegam de fora parecem bons. Os ativos de risco ganham força com a expectativa de mais estímulos à economia da China e de desaceleração da inflação nos Estados Unidos.
Na China, a expectativa de estímulos tem a ver com uma farta coleção de indicadores de acordo com os quais a segunda maior economia do mundo está perdendo impulso. Hoje, o superávit comercial até aumentou em junho, mas menos do que se esperava.
Ainda por lá, o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, reuniu-se com executivos de algumas das maiores empresas de tecnologia do país. Representantes da Alibaba e da Meituan, inclusive. O encontro coincide com o fim do cerco do governo ao setor de tecnologia do país asiático.
Enquanto isso, o temido ataque de dragões desta semana converteu-se em missão de paz. Números que mostraram a desaceleração da inflação na China, no Brasil e nos Estados Unidos sustentaram o bom humor — ou evitaram o mau humor, dependendo do caso — no que vai da semana.
Mas sobrou um filhote de dragão voando por aí. Trata-se do PPI, como é chamado o índice de inflação ao produtor na gringa. Investidores aguardam o PPI de junho nos Estados Unidos para se certificarem de que a desaceleração da inflação está se consolidando.
Em termos mais amplos, a expectativa é de que uma nova leitura nesse sentido desencoraje o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) a implementar altas mais agressivas em suas taxas de juros.
Onde Investir no 2º semestre
E por falar em exterior, a série do Seu Dinheiro sobre onde investir no segundo semestre prossegue hoje com o trabalho de nossa especialista em assuntos internacionais, Carolina Gama.
Ela identificou as melhores ações e os setores mais propícios para lucrar com investimentos em dólar, euro e até yuan. Vale a pena conferir!
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O que você precisa saber hoje
O TCU TÁ DE OLHO…
Oi (OIBR3) conclui venda bilionária de torres para a Highline, mas o dinheiro não traz muito alívio à recuperação judicial.O negócio está avaliado em R$ 1,697 bilhão e consiste na venda de um conjunto de 8 mil torres usadas na telefonia fixa, entre outros serviços de telecomunicações.
ESQUENTA DO BALANÇO
Lançamentos da Cyrela (CYRE3) disparam 161% no segundo trimestre e vendas aceleram. A companhia lançou 17 empreendimentos no período que renderam um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 3,5 bilhões. Confira os destaques da prévia operacional da incorporadora.
OPA!
EDP Brasil (ENBR3) movimenta R$ 4,4 bilhões em OPA e avança rumo ao fechamento do capital, mas 55,7 milhões de ações seguem com minoritários. A empresa ofereceu um prêmio polpudo quando anunciou a intenção de fechar o capital de sua subsidiária no Brasil.
ESTRADA DO FUTURO
Como a “canetada” no Nasdaq mexe com as big techs e as ações de tecnologia. As sete maiores empresas, incluindo as big techs, representam cerca de 55% de toda a carteira do índice. Mas, segundo o colunista Richard Camargo, isso vai mudar e terá impactos nas ações.
Uma boa quinta-feira para você!