Bons resultados da AES Tietê refletem gestão eficiente de portfólio, afirma Inter Research
A AES Tietê (TIET11) mostrou que, com uma boa gestão de portfólio, é possível entregar sólidos resultados, disse o Inter Research. O analista Rafael Winalda, que assina o relatório desta sexta-feira (6), destacou que a companhia segue avançando em 2020, apesar de todos os impactos causados pela covid-19.
“A adequada performance da empresa se justifica pelo seu modelo eficiente de gestão de portfólio, o qual visa otimizar a comercialização da energia produzida entre os mercados de curto e longo prazos, mantendo custos em níveis mais baixos”, comentou.
Além disso, a elétrica continua sendo uma boa opção quando o assunto é dividendo.
“Acreditamos na tese de investimentos da companhia e esperamos um dividend yield de aproximadamente 5% para os próximos anos”, complementou Winalda.
A empresa teve lucro líquido de R$ 51,1 milhões no terceiro trimestre do ano, valor 47,3% menor em relação ao mesmo intervalo de 2019. De acordo com a AES Tietê, a entrada em operações de ativos solares e o controle dado às despesas operacionais acabaram influenciando a queda do montante.
A receita líquida ficou praticamente estável em R$ 509 milhões. Já o Ebitda, que corresponde ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, subiu 22% e totalizou R$ 311,7 milhões.
Por ora, o Inter Research decidiu manter a recomendação neutra para a ação da AES Tietê, com preço-alvo de R$ 16 para o fim de 2020. O time de análise enxerga baixo potencial de valorização com os preços nos patamares atuais.
O Safra comentou sobre o balanço da elétrica e também reforçou a recomendação neutra por conta do valuation.