Bom dia, Bitcoin (BTC): SVB, Signature Bank e Fed garantem semana de alta volatilidade
Enquanto os mercados tradicionais não despertam, o Crypto Times vem dar um bom dia ao Bitcoin. Confira um breve resumo do que pode mexer com o mercado nesta segunda-feira (13).
O Bitcoin (BTC) respira aliviado nesta segunda-feira (13) e sobe 7% para US$ 22 mil após um fim de semana tenso. Depois que o banco SVB, também conhecido como “banco das startups”, quebrou na sexta-feira (10) os últimos dias foram de queda no mercado critpo.
O Ether (ETH) também sobe 7% e é cotado acima de US$ 1.500. O valor de mercado das criptomoedas volta ao patamar de US$ 1 trilhão, uma alta de 6,43% no dia.
Fim de semana volátil, semana será mais ainda
O banco que quebrou tem relações diretas, e indiretas, com o mercado de criptomoedas, e isso assustou os investidores.
Uma das consequências imediatas foi a perda do lastro da USDC Coin no sábado, após a sua emissora, Circle, anunciar que 8,25% de suas reservas estariam no banco.
Signature Bank é outro banco “amigo das criptomoedas”, ou seja, oferecia rampa de pagamentos e custódia para empresas criptos, foi fechado pelas autoridades reguladoras neste domingo.
Entretanto, o Federal Reserve anunciou um fundo emergencial no domingo (12) para honrar todos os depositantes integralmente. A stablecoin USDC recuperou sua paridade, e o mercado avança.
Mesmo assim, analistas dizem que movimentos maiores podem estar por vir, em decorrência de um efeito cascata.
Por isso, é de se esperar alta volatilidade nesta semana, principalmente tendo em vista a divulgação de dados da inflação nos EUA, amanhã (14).
André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin, comenta que, nos dados on-chain, os investidores de longo prazo (LTH) acumulam 7 mil bitcoins no final de semana. No Ethereum 43 mil novos ETH foram travados na Beacon Chain.
O índice de medo e otimismo do mercado avança 16 pontos após o Fed resolver intervir. No dia anterior, o índice estava em 33 pontos e hoje, a 49, de 100. O índice agora se encontra na zona neutra, ainda indicando um receio do mercado.