Bom dia, Bitcoin (BTC): mercado não encontra forças para manter alta e recua; “foi a máxima de fevereiro”, diz analista
Enquanto os mercados tradicionais não despertam, o Crypto Times vem dar um bom dia ao Bitcoin. Confira um breve resumo do que pode mexer com o mercado nesta sexta-feira (17).
O Bitcoin (BTC) começa o dia positivo em 1%. A criptomoeda avançou 11% entre quarta-feira e ontem, quando recuou abaixo dos US$ 24 mil e não encontrou mais forças para manter o preço acima do patamar.
Nesta manhã, o Bitcoin é negociado a US$ 23.800. Analistas comentam que a criptomoeda apresenta uma forte resistência desde o início do movimento de alta, na região de US$ 25 mil.
Há uma grande pressão de vendedores devido a diversos fatores. Entre eles, a regulação mais apertada nos Estados Unidos, os dados de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) norte-americano, ambos acima do esperado.
Fernando Pereira, gerente de conteúdo e analista da Bitget, comenta que os dados do PPI ontem confirmaram o que o CPI indicou na terça. “A inflação nos EUA está pior do que o mercado imaginava”, diz.
Segundo ele, associar isso a uma zona de resistência fortíssima no gráfico do S&P500, é uma narrativa perfeita para uma retomada de queda de curto prazo. “Acredito que os US$ 25 mil dólares foram o topo de fevereiro”, comenta.
Bitcoin com pé atrás
Nos dados on-chain, os investidores de longo prazo (LTH) reduziram a posição em mais 500 bitcoins. Já no Ethereum, mais 30 mil novos ETH foram travados na Beacon Chain. A informação é de André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin.
O Ether (ETH) também pega carona no curto rali do Bitcoin e registra alta no gráfico diário de 1,82%, a US$ 1.667. Ambos os criptoativos caminham para fechar a semana com valorização de 9,34% e 8,37%, respectivamente.
Já o valor de mercado das criptomoedas recua 1,98% conforme dados do CoinMarketCap, avaliado em US$ 1,09 trilhão.
Por fim, o índice de medo e otimismo monstra que o mercado está com um pé atrás. O índice caiu um ponto em relação ao dia anterior, a 61, de 100. Ainda assim, se mantém atento na zona otimista.