Bom dia, Bitcoin (BTC): ‘à espera do FOMC’; criptomoeda aguarda decisão de juros nos EUA
Enquanto os mercados tradicionais não despertam, o Crypto Times vem dar um bom dia ao Bitcoin. Confira um breve resumo do que pode mexer com o mercado nesta terça-feira (21).
Hoje o mercado deve fazer referência ao clássico “À espera de um milagre” enquanto aguarda a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros dos Estados Unidos, amanhã (22).
O “milagre” está na expectativa de que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed mantenha o ritmo mais moderado de aumento do juros e eleve a taxa em apenas 0,25 ponto percentual. Se confirmado, o aperto deve repetir a dose da primeira reunião deste ano, em fevereiro.
Porém, será bem diferente do observado praticamente em 2022 inteiro. Apenas em dezembro do ano passado, o Fed reduziu o ritmo para 0,50 pp, após quatro aumentos consecutivos de 0,75 pp.
A desaceleração tem nome e rosto. A crise bancária desencadeada pelo SVB preocupa e os mercados esperam que isso amoleça a postura dura (“hawkish”) do Fed.
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Bitcoin pode subir mais, a depender do Fed
Ansioso pela decisão do Fed, o Bitcoin (BTC) amanhece positivo e acima de US$ 28 mil. Porém, está quase no zero a zero.
O Ether (ETH) também segue com cautela e reverte as perdas de ontem. Mesmo assim, não foi o suficiente para se manter acima de US$ 1.800. O valor de mercado das criptomoedas volta ao patamar de US$ 1,17 trilhão.
Para André Franco, analista chefe do Mercado Bitcoin, a lateralidade do mercado cripto se deve à espera da reunião do Fed. “O mercado está dividido entre um aumento de 0,25 pp ou a manutenção da taxa atual. O fato é que só depois dessa resposta será possível saber se o mercado vai se movimentar mais fortemente”, avalia.
Nos dados on-chain, Franco observa a manutenção da posição dos investidores de longo prazo (LTH). “No Ethereum, viu-se 31 mil novos ETH travados na Beacon Chain”, diz.
Já para Fernando Pereira, gerente de conteúdo na Bitget e analista, aponta para duas resistências majoritárias para o Bitcoin. “Uma delas é a região de topo de curto prazo. A primeira, em US$ 28.500, foi testada ontem. Caso rompa, deve ir buscar US$ 31.000”, analisa.
Ainda assim, o índice de medo e otimismo mostra que o mercado está mais contente do que ontem. O índice avançou dois pontos em relação a ontem, indo a 68, de 100.
No dia anterior, estava em 66. O índice permanece na zona otimista, situando-se em um nível em que já esteve há muito tempo.