Eleições 2022

Bolsonaro volta a defender taxação de dividendos para bancar Auxílio Brasil; veja o que é proposto

05 out 2022, 15:42 - atualizado em 05 out 2022, 15:43
Auxilio Brasil
Presidente afirmou que a taxação de dividendos acima de R$ 500 mil está nos planos de um eventual segundo mandato. (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a taxação de lucros e dividendos para que o governo consiga bancar o Auxílio Brasil turbinado de R$ 600 e ainda a parcela do 13º do benefício para mulheres.

Concorrendo à reeleição, o candidato afirmou que a taxação de dividendos acima de R$ 500 mil está nos planos de um eventual segundo mandato.

O valor, segundo Bolsonaro, é o suficiente para arcar com todas as promessas de sua campanha. Além das mudanças no Auxílio Brasil, o presidente também fala em correção da tabela do Imposto de Renda, reajuste salarial para os servidores e prorrogação da desoneração dos tributos federais sobre combustíveis.

Juntas, as medidas já somam R$ 158,6 bilhões, sendo que algumas, como o Auxílio Brasil acima de R$ 400, não estão no plano orçamentário para 2023.

A ideia é defendida pelo ministro Paulo Guedes e já existe um projeto de lei tramitando no Senado que muda regras do Imposto de Renda e trata da tributação de dividendos.

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Antes do 1º turno

Essa não é a primeira vez que Bolsonaro defende a taxação de lucros e dividendos.

No dia 1º de setembro, ele afirmou durante sua live semanal que a taxação dos dividendos seria uma alternativa para manter o Auxílio Brasil no patamar de R$ 600.

“E a outra forma é a taxação de lucros e dividendos para quem ganha acima de 400 mil reais por mês. O pessoal paga imposto bem pequeno, o certo seria pagar 27% disso tudo, se não quer, a proposta da equipe econômica é 15%, está abaixo da pessoa física, que pega 27%.”

Lula

Bolsonaro não é o único candidato a defender a tributação.

Em setembro, durante um encontro com representantes da Frente Nacional de Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Lula (PT) afirmou que o país precisa de uma nova política tributária.

“A gente tem que desonerar o salário para onerar as pessoas mais ricas deste país. Lucros e dividendos têm que pagar imposto de renda”, disse.

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