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Bolsonaro volta à carga contra restrições e questiona “até quando economia vai resistir”

11 mar 2021, 15:39 - atualizado em 11 mar 2021, 15:39
Jair Bolsonaro
Bolsonaro afirmou que o governo adotou medidas como o pagamento do auxílio emergencial para evitar que o “caos” se instalasse no Brasil (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O presidente Jair Bolsonaro voltou à carga nesta quinta-feira contra a adoção de restrição de atividades impostas por governadores e prefeitos nas últimas semanas, adotadas com o objetivo de reduzir a carga sobre os sistemas de saúde em meio a recentes recordes de mortes e casos por Covid-19, e questionou até quando a economia brasileira vai resistir com essas medida.

“Até quando nossa economia vai resistir porque, se colapsar, vai ser uma desgraça”, disse ele, em participação virtual no primeiro encontro do ano da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa (MPE).

Ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro afirmou que o governo adotou medidas como o pagamento do auxílio emergencial para evitar que o “caos” se instalasse no Brasil e contestou novamente a adoção de medidas de restrição de locomoção das pessoas e de abertura de atividades comerciais, duvidando da eficácia delas para conter o vírus, o que contraria as evidências científicas.

“Essas pessoas que geralmente trabalham de manhã para comer à tarde. Nós não abandonamos, mas até quando poderemos aguentar essa irresponsabilidade do lockdown”, disse ele. Tecnicamente, entretanto, não há medidas de lockdown impostas no país.

Assim como na véspera, Bolsonaro insinuou que o objetivo de se tomar medidas de restrição por parte de governadores é de enfraquecer o governo federal e não de salvar vidas.

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