Política

Bolsonaro reitera crítica a medidas de restrição de circulação, logo após reunião de comitê contra Covid-19

31 mar 2021, 12:31 - atualizado em 31 mar 2021, 12:31
Bolsonaro afirmou ainda que medidas tomadas pelos Estados têm sido ainda mais restritivas do que a decretação de um estado de sítio (Imagem: Marcos Corrêa/PR)

Depois da primeira reunião do recém-formado comitê de combate à Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o fim das políticas de restrição de circulação impostas por governos estaduais e municipais para tentar conter a disseminação do coronavírus

Ao anunciar o calendário de pagamento do novo auxílio emergencial, Bolsonaro afirmou que o governo federal não tem condições de continuar mantendo o pagamento de vários auxílios e que o Brasil precisa “voltar a trabalhar”.

“Não é ficando em casa que vamos solucionar esse problema”, afirmou.

Bolsonaro afirmou ainda que medidas tomadas pelos Estados têm sido ainda mais restritivas do que a decretação de um estado de sítio.

“Nenhuma nação se sustenta muito tempo com esse tipo de política. E o que queremos realmente é voltar à normalidade o mais rápido possível”, afirmou, fazendo ainda um apelo para que governadores e prefeitos revejam as determinações.

“Qualquer um pode contrair o vírus, qualquer um pode ter sua situação de saúde complicada. Mas a fome mata muito mais que o vírus”, afirmou.

O Brasil fechou a terça-feira com 3.780 mortes causada pelo coronavírus, mais um recorde em semanas consecutivas de números cada vez maiores. No total, 317.646 pessoas já morreram de Covid-19 no país em um ano de pandemia.

O país vive ainda o momento mais grave da pandemia, com uma vacinação que ainda caminha lentamente e leitos de unidades de terapia lotados ou próximos da lotação em todo o país.