Mercados

Bolsonaro herdará R$ 6,4 bilhões em concessões de Temer

17 dez 2018, 8:03 - atualizado em 17 dez 2018, 8:05
(Valter Campanato/Agência Brasil)

O governo Bolsonaro receberá de Michel Temer um pacote com diversas concessões na área de infraestrutura, o que deverá destravar investimentos no Brasil e resolver um dos maiores entraves da economia brasileira: o problema logístico.

Já em março de 2018, o presidente recém-eleito poderá sancionar três leilões da administração atual, contendo 12 aeroportos, quatro terminais portuários e trecho de 1.537 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul, entre Estrela D’Oeste (SP) e Porto Nacional (TO), conforme matéria veiculada no Valor nesta segunda-feira (17).

Somente esses projetos deverão resultar em investimentos de R$ 6,4 bilhões.

Termômetro

Os leilões de março próximo servirão como base para o mercado avaliar como se comportará o novo governo. A escolha de Tarcísio Gomes de Freitas como futuro ministro da infraestrutura indica uma maior aproximação frente ao mercado, tendo em vista que o engenheiro foi secretário do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) nos últimos dois anos e meio.

“O que virá depois é a continuidade do que está dando certo, o PPI”, afirmou Freitas na última semana, em evento ocorrido em São Paulo. “Existem mais de 80 projetos em pleno desenvolvimento, que vão virar leilões muito em breve”, completou.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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