Reforma da Previdência

Bolsonaro: Espero que não desidratem a reforma nos destaques

11 jul 2019, 20:28 - atualizado em 11 jul 2019, 20:28
Bolsonaro classificou como  “vitória do Brasil” a aprovação da reforma da Previdência no plenário da Câmara (Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que não tem muita influencia sobre a votação dos destaques da reforma da Previdência, que foi retomada no fim da tarde pelo plenário da Câmara dos Deputados, mas espera que o texto-base aprovado não seja “desidratado” pelos parlamentares.

“Em grande parte, o destino final dessa PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que se tornará uma Emenda à Constituição, cabe ao parlamento brasileiro. Eu pouco influencio no momento. Espero que ela não seja desidratada e, se porventura tiver algo a ser corrigido, que o façam agora via destaques”, afirmou a jornalistas, após participar, em Brasília, da posse do novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem Rodrigues.

Bolsonaro classificou como  “vitória do Brasil” a aprovação da reforma da Previdência, em primeiro turno, no plenário da Câmara dos Deputados na noite de ontem e que seria um caos para o país se a medida não tivesse avançado.

“Gostaria que não fosse necessário fazê-la. A esquerda acusa a gente que o pessoal vai trabalhar mais, ganhar menos, um montão de coisa. Em parte, eles têm até razão, mas se não fizer a reforma, ninguém vai ter aposentadoria e quem está recebendo corre o risco de não receber no futuro por problema de caixa”.

Barragem na Bahia

Na entrevista, o presidente comentou o rompimento parcial de uma barragem na divisa da Bahia com Sergipe. Segundo ele, o governo federal está pronto para colaborar com as prefeituras locais. “Não temos como conter a onda nas duas cidades, uma já foi atingida, e a outra está na iminência. O governo está à disposição dos prefeitos locais para tomar alguma providência”, disse.

Prisão na Espanha

Bolsonaro disse que a Abin deverá colaborar na investigação do caso do sargento preso no final de junho ao transportar drogas em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).O militar foi preso no dia 25 de junho, na cidade de Sevilha, com 39 quilos de cocaína, quando passava pelo controle alfandegário. Ele partiu do Brasil em missão de apoio à viagem presidencial ao Japão para a reunião do G20, integrando a tripulação que ficaria em Sevilha. O sargento foi acusado pelas autoridades espanholas por crime contra a saúde pública, categoria em que se encontra o tráfico de drogas.

“Não é apenas punir o responsável por esse ato. é buscar a origem disso tudo, sabemos que é difícil. vamos fazer o possível da nossa parte, elucidar o caso, evitar que no futuro isso não aconteça de novo”, disse.

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