Bolsonaro diz ter “simpatia” por Rodrigo Pacheco e cobra voto de ruralistas em Lira
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira a apoiadores ter “simpatia” pelo senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para se candidatar a presidente do Senado e cobrou novamente o voto da bancada ruralista no seu candidato ao comando da Câmara, o líder do PP, Arthur Lira (AL).
“O PT resolveu apoiar quem eu tenho simpatia no Senado. Eu nunca conversei com deputados do PT, do PCdoB e do PSOL nem eles procuraram falar comigo. Eu já sei qual é a proposta deles”, disse Bolsonaro sobre Pacheco, em transmissão pelas redes sociais.
Essa é a primeira vez que Bolsonaro defende publicamente o apoio a Pacheco, que também conta com o apoio do atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-MG).
Ele deve concorrer contra a atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Simone Tebet (MS), cujo nome foi lançado na tarde desta terça pela bancada do MDB para a disputa.
Bolsonaro defendeu novamente que parlamentares da bancada ruralista apoiem Arthur Lira na disputa da Câmara. Ele disse que “o agronegócio nunca lucrou tanto” e que é preciso se unir para evitar que a esquerda influencie na agenda de votações da Casa essas legendas endossam o nome de Baleia Rossi (MDB-SP) na disputa, candidato do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“O que eu peço para a bancada ruralista agora, que é uma minoria, mas pode decidir. Veja o que fizemos nos dois anos, o que vocês lucraram, o que o Brasil lucrou com vocês também, agora a gente não aguenta dois anos com a pauta trancada, voltada para interesses do PT, PCdoB e PSOL”, afirmou.
O presidente disse ainda que quer um presidente da Câmara que destrave a agenda de votações e citou novamente ter interesse em votar propostas referentes a armamento na Casa.
“Quero destravar a questão de armas no Brasil. 2020 nós vendemos o dobro de armas legais. Quero que vocês tenham armas, porque arma é uma liberdade de vocês, é uma garantia que você vai ter dentro da tua casa vai dar direito a sua família ser protegida. Sempre digo, povo armado não será escravizado, mas isso passa pelas Mesas da Câmara e do Senado”, afirmou.