Política

Bolsonaro deixa hospital, mas ficará mais 2 dias afastado por recomendação médica

16 set 2019, 15:40 - atualizado em 16 set 2019, 15:40
Jair Bolsoanro
Bolsonaro, de 64 anos, passou por cirurgia em 8 de setembro para correção de uma hérnia incisional no abdômen (Imagem: Facebook Oficial de Jair Bolsonaro)

O presidente Jair Bolsonaro recebeu alta nesta segunda-feira e deixou o hospital onde foi submetido a uma cirurgia em 8 de setembro para correção de hérnia, mas os médicos determinaram que ele fique mais dois dias afastado do exercício da Presidência para descansar antes da viagem para a Assembleia Geral da ONU.

De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro retornaria diretamente para Brasília após deixar o hospital onde foi operado em São Paulo. O presidente continuará a recuperação no Palácio da Alvorada, onde deverá seguir orientações médicas relacionadas a dieta e atividade física.

Mesmo sem estar hospitalizado, o presidente recebeu orientação médica para se manter afastado do exercício do cargo, o que resultou em uma prorrogação por mais dois dias do período de interinidade do presidente em exercício, o vice-presidente Hamilton Mourão.

Inicialmente Bolsonaro ficaria afastado por cinco dias, mas esse período foi ampliado em mais quatro dias na semana passada, para um maior tempo de descanso, depois que o presidente passou a utilizar uma sonda nasogástrica e teve a alimentação via oral suspensa.

A previsão era de que ele retomasse as atividades na terça-feira, o que agora foi prorrogado por mais dois dias.

Apesar do período de afastamento maior que o previsto, a viagem de Bolsonaro a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU este mês se mantém, de acordo com o porta-voz. No entanto, a viagem foi reduzida em um dia, e agora o presidente vai decolar em 23 de setembro e retornar no dia 25.

Segundo o porta-voz, a orientação médica foi para “permitir ao senhor presidente um descanso ainda maior para uma recuperação mais rápida, recuperação esta que irá reverter de forma positiva nas ações que ele haverá de desencadear em Nova York, particularmente”.

“Naturalmente o presidente entendeu que não deve expor-se neste momento a viagens um tanto quanto cansativas, embora reconheça a importância dessa viagem para a configuração perante o mundo da soberania do Brasil, da importância que nós atribuímos à Amazônia e tantos outros temas”, acrescentou.

O porta-voz também adiantou que Bolsonaro terá um encontro no Texas com um grupo de empresários do ramo de atividades militares por ocasião de viagem aos EUA para a Assembleia da ONU, e confirmou que também está mantida a viagem de outubro para países da Ásia e do Oriento Médio.

Bolsonaro, de 64 anos, passou por cirurgia em 8 de setembro para correção de uma hérnia incisional no abdômen, em um procedimento considerado bem-sucedido pelos médicos, mas que durou mais do que o previsto pelo fato de o intestino ter novamente aderido na parede abdominal.

Na sexta-feira, médicos retiraram a sonda nasogástrica que o presidente vinha usando durante o pós-operatório.

A cirurgia foi a quarta que Bolsonaro precisou ser submetido na região abdominal em função de uma facada que levou em setembro de 2018, durante evento da campanha eleitoral na cidade mineira de Juiz de Fora.

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