Bolsonaro cita Constituição, mas pode se livrar de passar a faixa para Lula; entenda
Apesar da diplomação do candidato eleito e o juramento à constituição dentro do Congresso Nacional serem as únicas ações obrigatórias e previstas na lei, é o ato de passar a faixa no dia da posse que simboliza a transmissão do poder para o novo presidente.
O evento, no entanto, não é obrigatório e pode não acontecer no dia 1 de janeiro de 2023, dia da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atual presidente, Jair Bolsonaro (PL) não é obrigado a comparecer ao ato e nem realizar nenhuma ação.
Derrotado em sua tentativa de reeleição, Bolsonaro demorou a se manifestar sobre o resultado das urnas. Em fala curta, de menos de 2 minutos, disse que as manifestações que bloquearam estradas em todo o país eram “democráticas e pacíficas”, não se dirigiu ao vencedor e apenas agradeceu aos 58 milhões de votos que recebeu.
Transição começa na quinta-feira
Na segunda-feira, integrantes da campanha de Lula conversaram com o ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira, para dar início ao processo de transição. É o ministro quem, oficialmente, faz a nomeação dos membros da equipe do governo de transição.
No dia seguinte, Gleisi Hoffman, presidente do PT, anunciou que Geraldo Alckmin, eleito vice-presidente na chapa com Lula, será o coordenador da equipe e que os trabalhos serão iniciados na quinta-feira (3) em Brasília.
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