Bolsas europeias fecham em baixa, após mês de instabilidades; Stoxx 600 recua 0,94%
As bolsas europeias fecharam esta quinta-feira (31) em baixa, finalizando mês marcado pela volatilidade.
No dia de hoje, investidores seguem atentos às tentativas de negociação entre Rússia, Ucrânia e demais países envolvidos na guerra no leste europeu. O mercado continua a sentir impactos da incerteza geopolítica.
O presidente russo Vladmir Putin disse nesta manhã, em comunicado televisionado, que as sanções contra o país por parte do ocidente iriam aumentar.
Putin adicionou que os Estados Unidos estão lucrando com a turbulência global, pontuando que as empresas do complexo militar dos EUA estão em ascensão.
Também nesta quinta-feira o economista-chefe do Banco Central Europeu, Philip Lane, disse que é cada vez mais provável que a inflação na zona do euro se estabilize em torno de 2%, mas que o BCE deve estar pronto para mudar o curso se as perspectivas se deteriorem devido à guerra.
Embora provavelmente a inflação vá superar 7% este mês, o BCE argumenta há tempos que ela deve voltar a ficar abaixo da meta de 2% nos próximos anos uma vez que os aumentos dos preços da energia não devem persistir.
“É também plausível que a inflação no médio prazo não reverta para o equilíbrio pré-pandemia abaixo da meta, mas, dependendo de uma política monetária apropriadamente calibrada, pode se estabilizar em torno da meta de 2% do BCE”, disse Lane em discurso.
Nas bolsas europeias, ações do setor bancário e de automóveis se destacaram nas perdas, recuando cerca de 1,94% e 1,78%, respectivamente.
- O índice pan-europeu STOXX 600 recuou 0,94%, a 455,86 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,83%, a 7.515,68 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX perdeu 1,31%, a 14.414,,75 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 se desvalorizou em 1,21%, a 6.659,87 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib registrou baixa de 1,10% , a 25.021,26 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 teve desvalorização de 1,23%, a 8.445,10 pontos.
*Com informações da Reuters