Bolsas Europeias: Ações têm pior pregão em 2 meses com inflação no Reino Unido e preocupação sobre dívida dos EUA
Uma nova onda de vendas fez com que as ações europeias registrassem sua maior queda diária em dois meses nesta quarta-feira, com pouco progresso nas negociações do teto da dívida dos Estados Unidos, um salto no núcleo da inflação do Reino Unido e mais perdas em empresas de luxo abalando investidores.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 1,81%, a 457,65 pontos, pior desempenho desde meados de março, com todos os mercados regionais fechando no vermelho.
“As modestas quedas dos últimos dois dias aceleraram à medida que a confiança continua a se deteriorar, levantando a questão de saber se este é o começo de um problema no mercado que chama a atenção dos parlamentares dos EUA e gera a urgência necessária para preservar a integridade fiscal do governo dos EUA”, disse Michael Hewson, analista-chefe de mercado da CMC Markets.
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Negociadores democratas e republicanos se reunirão na Casa Branca nesta quarta-feira, de acordo com o presidente republicano da Câmara dos Deputados dos EUA, Kevin McCarthy.
Ações imobiliárias sofreram o maior impacto, com queda de 3,0%, seguidas por perdas de mais de 2% no setor de viagens e lazer e de seguros.
As construtoras residenciais do Reino Unido caíram depois que dados mostraram que uma medida observada de perto do crescimento dos núcleos dos preços no Reino Unido subiu para o maior patamar em 31 anos em abril, consolidando apostas de mais aumentos nos juros pelo Banco da Inglaterra.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,75%, a 7.627,10 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 1,92%, a 15.842,13 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,70%, a 7.253,46 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 2,39%, a 26.524,54 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,12%, a 9.163,50 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,00%, a 5.955,77 pontos.