Bolsas asiáticas: ações na China despencam com piora da Covid fazendo mais preço
As ações da China registraram o pior dia em sete semanas nesta segunda-feira, já que as preocupações com o impacto sobre a atividade econômico do surgimento de casos de Covid-19 superaram as expectativas de suporte do governo.
O índice CSI 300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou com perda de 1,54%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,92%. Ambos os índices registraram a maior queda diária desde 28 de outubro.
O índice Hang Seng de Hong Kong caiu 0,5%.
A China relatou nesta segunda-feira as primeiras mortes relacionadas à Covid em semanas desde que os protocolos de prevenção rigorosos começaram a ser retirados neste mês.
A China está na primeira das três ondas esperadas de casos de Covid no inverno, disse o epidemiologista chefe do país, acrescentando que novas ondas acontecerão conforme as pessoas retornarem em massa às suas áreas de origem para o feriado de Ano Novo Lunar no próximo mês.
As ações do setor de saúde caíram 3,8%, enquanto os papéis de energia, semicondutores e infraestrutura caíram entre 2,3% e 3%.
A China se concentrará na estabilização de sua economia em 2023 e intensificará os ajustes para garantir que as principais metas sejam atingidas, disse uma declaração após a Conferência de Trabalho Econômico Central.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 1,05%, a 27.237 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 0,50%, a 19.352 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,92%, a 3.107 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 1,54%, a 3.893 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,33%, a 2.352 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou baixa de 0,66%, a 14.433 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,49%, a 3.256 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 recuou 0,21%, a 7.133 pontos.