Com tímida realização de lucros, Ibovespa caminha para nova alta semanal
A bolsa paulista abria com viés negativo nesta sexta-feira, com o cenário externo respaldando movimentos de realização de lucros no pregão brasileiro, que voltou a renovar máximas desde fevereiro na véspera.
Às 12:16 (horário de Brasília), o Ibovespa (IBOV) caía 0,71%, a 114.306,94 pontos.
Na quinta-feira, o Ibovespa fechou acima dos 115 mil pontos pela primeira vez desde fevereiro, reduzindo ainda mais a perda acumulada em 2020, com o ganho desde as mínimas do ano ultrapassando 85%.
Em Nova York, os futuros acionários caíam, com atraso em relação a pacote fiscal e aumento nas infecções por coronavírus minando o humor, mesmo após avanço na direção de autorização para uso emergencial de vacina para o vírus.
Destaques
Petrobras (PETR3; PETR4) perdiam 1,08% e 1,27%, respectivamente, em meio a ajustes após fortes ganhos na véspera, seguindo a fraqueza do petróleo no exterior.
A empresa anunciou que pagará dividendos de 2019 a partir de terça-feira.
CSN (CSNA3) cedia 2,14%, entre as maiores quedas do Ibovespa, após renovar máximas históricas na quinta-feira, na esteira de projeções positivas da empresa, além de sinalização sobre o IPO da unidade de mineração para janeiro.
Vale (VALE3) subia 0,19%, com nova alta dos preços futuros do minério de ferro na China. Siderúrgicas chinesas pediram nesta sexta-feira a reguladores que investiguem o recente salto nos preços do minério de ferro e enfrentem eventuais irregularidades no mercado.
Itaú Unibanco (ITUB4) caía 0,49%, em meio a movimentos de realização de lucros, com Bradesco (BBDC4) em baixa de 0,71%, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) subia 1,85%, após evento com analistas e investidores na véspera no qual sinalizou medidas em busca de melhorar a rentabilidade.
Eletrobras (ELET3) ganhava 6,14%, ampliando o avanço em dezembro, que supera 25%. Mais cedo nesta semana, o BTG Pactual publicou relatório recomendando a compra das ações, citando reviravolta operacional “sem precedente” e potencial valor significativo no caso de privatização.
Cielo (CIEL3) subia 1,56%, no segundo pregão seguido de alta, enquanto ainda acumula perda de mais de 50% em 2020.