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Bolsa brasileira: 4 fatores para outro ano de fluxo positivo em 2023, segundo a XP

26 dez 2022, 9:21 - atualizado em 26 dez 2022, 9:21
Bolsa brasileira, economia, Ibovespa
É possível que o fluxo da Bolsa brasileira siga forte em 2023 por conta de quatro fatores (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Bolsa brasileira foi a “bola da vez” para os investidores globais em 2022, avaliam Fernando Ferreira e equipe de analistas da XP Investimentos.

Houve um acúmulo de R$ 100 bilhões em capital estrangeiro ao longo dos últimos 12 meses, que foi o que “sustentou a alta do Ibovespa no ano”, apontam os analistas.

O principal índice da Bolsa brasileira chegou a subir 16% em reais e quase 40% em dólares no período.

Segundo a XP, as ações brasileiras se beneficiaram: da rotação global de crescimento para valor; da forte exposição a commodities e bancos; e dos múltiplos de entrada muito baixos.

Perspectiva 2023

Para o próximo ano, as atenções do mercado se voltaram para a política fiscal do próximo governo em 2023, pontuam os analistas.

Eles avaliam que as principais preocupações têm sido a composição do novo time econômico e as discussões sobre despesas fora do teto, de gastos no ano que vem, e a nova âncora fiscal.

Apesar disso, é possível que o fluxo da Bolsa brasileira siga forte em 2023 por conta de quatro fatores, avaliam os especialista da XP. São eles:

  • Valor atrativo: os ativos brasileiros oferecem bastante prêmio ao investidor, seja pelas altas taxas na renda fixa, ou o valuation bastante descontado da Bolsa brasileira;
  • Exposição aos setores que o mercado quer comprar: 70% do Ibovespa é composto pelos setores Financeiro (22%), Commodities (38%) e Elétricas e Saneamento (10%), que são setores protegidos em um cenário de inflação e juros altos;
  • Combate à inflação mais avançada: enquanto os bancos centrais de países desenvolvidos seguem na jornada de aumento das taxas de juros para controlar a inflação, o Banco Central do Brasil já conseguiu pausar o ciclo de alta da Selic, o que traz um certo “conforto” ao investidor global;
  • Falta de boas opções no mundo: com a Europa sofrendo com o problema do gás natural e guerra, EUA com riscos de recessão, China ainda enfrentando a incerteza em relação ao Covid, o Brasil acabou se tornando uma das opções mais atraentes para o investidor global.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
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