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Vendas maiores à China comprovam que boi a termo e consumo interno derreteram a arroba

07 dez 2020, 10:44 - atualizado em 07 dez 2020, 11:28
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Vendas para China mantiveram peso em novembro e se ampliaram no acumulado de 2020 (Imagem: Marcello Casal JrAgência Brasil)

O aumento das importações chinesas de carne bovina em novembro, em 14 mil toneladas sobre outubro, comprovou que o mercado interno brasileiro ditou o derretimento do boi.

Os dados da Secex mostraram 123 mil/t no último mês exportadas para a China e os embarques totais somaram 197,7 mil/t, contra 180,2 mil/t de novembro de 2019, evolução insuficiente para segurar o preço do animal.

A @ começou o mês 11 beliscando os R$ 300 em São Paulo, por exemplo, a foi caindo, até chegar nos R$ 265/266 na última sexta, segundo a Agrifatto e Scot, ou R$ 271, pelo Cepea/Esalq.

As estatísticas, trabalhadas pela Abrafrigo, comprovam ainda que os frigoríficos definitivamente operaram com bois a termo, contratados há alguns meses, e com boiada própria.

E o volume foi suficiente para atender a crescente demanda externa, como para fornecer para o consumo doméstico em ritmo baixo, como se esperava.

A receita com exportações em novembro subiu para US$ 844,8 milhões, pouca coisa acima do mesmo período de 2019.

Desde janeiro, o volume de 1,848 milhão/t e a financeirização de US$ 6,8 bilhões, representaram, respectivamente, acréscimos de 9% e 14%.

Só China, mais Hong Kong, 57,9%, 14,7% superior à sua participação nos 12 meses anteriores à pandemia.