Boi: no máximo se espera estabilidade em dia fraco e com indústrias sem pressa
Não deverá haver novidades no preço da @ do boi na abertura da semana (15), quando a comercialização já costuma ser fraca. Neste mercado, os negócios engatam a partir da terça, o que também não deverá ser muito o caso amanhã (16) enquanto prevalecer a moderada necessidade de compra por parte dos frigoríficos.
E esse cenário, com alguma oferta de pasto entrando – a despeito da finalização das pastagens em vários lugares, ainda há um pouco de boi de uma safra que começou tardia pela seca do início do ano -, além das primeiras saídas do confinamento, tem segurado o preço entre a estabilidade e o recuo.
Em São Paulo, a semana terminou com a cotação caindo até R$ 1,00 no boi comum, sem premiação de mercado externo. Entre R$ 153,00 a R$ 156,00, à vista e a prazo, na média de algumas referências.
Mas também o fôlego dos frigoríficos vai ficar mais curto, daqui para frente. A programação de abate está tranquila entre os grandes compradores, mas a originação deverá complicar na medida em que julho chega ao final. A entressafra vai ganhar mais corpo.
Outras praças
Marcos Jacinto, do Vale do Araguaia matogrossense, tem registrado negócios com boi gordo de bom acabamento, com prêmio, a R$ 145,00 a @, com tendência de firmeza com a entressafra chegando.
Também no Norte do Estado, em Alta Floresta, a situação é mais confortável para os frigoríficos, poucos, que Wlamir Coco, presidente do Sindicato Rural viu nesta segunda em torno de R$ 138,00 o boi inteiro e R$ 128,00 a vaca.
Em Ji-Paraná, Rondônia, o comprador do Marfrig local, Sérgio Ferreira, está pagando R$ 140,00 e R$ 130,00 na fêmea, sendo que as novilhas têm prêmio de 2%.