Tempo Real: Ibovespa se preparar para corte de gastos
A oferta de boi gordo melhorou, com pouco mais de volume de animais, mas com grandes plantas frigoríficas paradas o mercado segue sem competição e com baixa liquidez, mais ainda em semana curta pelo feriado do dia 21.
Como também não é uma safra cheia que está chagando, pressionada por um rebanho que já vem menor, o comprador que está no mercado também não encontra barganha.
Por trás desse retrato, o mercado anda de lado, completado sem a ponta consumidora respondendo.
“As unidades em férias coletivas concentram os abates e também não será uma grande safra”, analisa Yago Travgini, da consultoria Agrifatto.
Até houve uma tentativa de alongamento das escalas dos frigoríficos, porém pouco significativa. No registro de Juca Alves, produtor da região de Barretos (SP), a entrada de animais foi maior de confinamento. Como ainda há um pouco de suporte de pastagens, produtor de boi de capim tentou segurar esperando a próxima semana.
Nos lados de Três Lagoas (MS), Marcos Garcia também observou uma andada na programação de abates dos frigoríficos, “até onde sei por alguns furos”. Semana que vem ficará mais claro se foi oferta pontual de produtor que precisava girar ou se é uma tendência de maior fluidez, estima o pecuarista.
Preços
No Norte de São Paulo, Juca Alves destaca nesta sexta (23) a @ na casa de R$ 317 a R$ 320 para o boi China, enquanto o boi comum tem negócios a R$ 310 e oferta do comprador em até R$ 307.
Na média do estado, a Scot Consultoria viu queda sobre a quinta, em R$ 306,50 à vista, e R$ 308,50 no prazo, livres Funrural.
A Agrifatto levantou empate em São Paulo, de R$ 315,12, igual a ontem. Preços para descontar o imposto.
O Balizador GPB caminha para fechar a sexta em estabilidade, depois da média de R$ 317,10 do último levantamento, R$ 1 a mais que o do dia 20, e bem alinhado ao Cepea, de R$ 316,65 (quinta).