Boi de safra já não bambeia tanto os preços; agora fica mais fácil resistir à pressão
Uma coisa é certa, os frigoríficos tentam bambear o preço do boi o mais que podem até que a entressafra do boi fique mais pronunciada lá pelo meio do mês que vem em diante. Aí a escalada de subida, pela menor oferta, acabaria num teto mais baixo.
Mas pode ser que não consigam muito mais do que conseguiram até agora. O “bagaço de safra” está ficando seco, na expressão do analista Rodrigo Albuquerque.
Por tradução, entende-se que o volume maior de animais da safra de verão, que ainda está chegando, já derreteu a @ o que podia, apesar de ser um período de transição que muito confunde.
Mais ainda o atual, uma vez que pouco se sabe o quão o rebanho menor influenciou negativamente no apronto dos animais este ano, além do que a estiagem se antecipando pode ajudar o produtor a desovar antes que os pastos sequem de vez.
Na média dos indicadores, o produtor perdeu em torno de R$ 5 neste mês.
O Cepea da segunda (10) deu R$ 311 em São Paulo. O Balizador GPB Datagro fechou numa média de R$ 309,80.
“Abaixo disso, em termos de indicador, acho muito difícil”, estima o CEO do Notícias do Front.
Para Albuquerque, há sinais de mercado que mostram resistência à pressão, salvo aconteça alguma coisa fora da normalidade.