Boi China, independente de 13º e Copa, sobe, o boi Brasil, dependente, ainda é promessa
O boi de melhor qualidade destinado à exportação, na esmagadora maioria, tem rodado para cima. Para esse não tem 13º salário e Copa do Mundo. O boi comum, para o qual se poderia esperar algum empurrão com esses dois eventos, ainda é promessa.
O primeiro, boi China, já vem uns dias buscando apoio, como Money Times antecipou, e já teve casos dos R$ 300 na porta do produtor, embora não esteja consolidado no estado de São Paulo.
A Agrifatto confirmou essa tendência nesta quarta (30), através de seu analista Yago Travagini.
O animal mais de mercado interno e de destinos menos exigentes poderia ter já sentido um pouco de pressão positiva com a parcela do salário extra do ano e algum impulso mais forte caso os churrascos da Copa tivessem começado antes.
Mas só hoje está mostrando o “mercado físico querendo firmar”, de acordo com Gustavo Resende Machado, da StoneX.
A dinâmica não está cristalizada, se olhadas as referências de preços até ontem.
Só a Agrifatto marcou o boi comum a R$ 290, em segundo dia de valorização.
A Scot Consultoria, porém, seguiu nos R$ 269 a vista, sem alterar há mais de uma semana.
Já o Cepea/Esalq, indicador mais utilizado e que serve para liquidação, perdeu R$ 7 na terça frente aos R$ 287 da segunda, dia em que empatou com a sexta, que também fechou em baixa considerável (2,11%).
No entanto, no cômputo do mês, Travagini ainda acha que o boi vai se firmando.
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