Agronegócio

Boi caminha sem avanços e recuos, sob baixa liquidez e pouca intenção de compra e venda

08 jan 2020, 13:52 - atualizado em 08 jan 2020, 13:59
Gado Boi
Mês lento de negociações na pecuária bovina de corte, por fatores sazonais e conjunturais (Imagem: Arquivo/Agência Brasil/ASCOM ADEPARÁ)

O boi caminha para renovar a estabilidade nas cotações nesta quarta-feira (8). A liquidez segue baixa, com os dois lados do balcão tateando as condições de mercado.

Os frigoríficos estão menos pressionados por necessidades de compras, em época de consumo menor, e aproveitam para tentar jogar a pressão sobre os produtores. A tendência de crescimento da oferta pela recuperação das pastagens em várias regiões é combustível para forçar os pecuaristas venderem.

Os produtores, por sua vez, também conseguem segurar mais tempo os animais, justamente pelo capim aumentando – o que também corta custos com rações – manobrando para que fiquem prontos mais a frente.

O panorama de janeiro deve mudar pouco da faixa de R$ 200,00 a R$ 210,00 (banda máxima, com premiação, e com poucos negócios) a @ em São Paulo, de acordo com médias de várias referências utilizadas pelo mercado, como Scot Consultoria, Agrifatto e de reportes em alguns grupos de conversas por aplicativos.

Ontem (7) o indicador Cepea/Esalq registrou fechamento de R$ 196,60/@, sob avanço residual de 0,10%. Mas registra negócios também em praças sem peso no boi, mais a lentidão dos negócios.

Atacado

Um dos sintomas do consumo menor em janeiro, além da sazonalidade – gastos de final do ano, IPTU, IPVA e aulas retomando em fevereiro -, é o preço da carne no estágio de alta que chegou em dezembro.

Ainda não deu mostras de recuo mais significativo em janeiro, mas o atacado já sentiu.

A carcaça casada em São Paulo até esta terça estava quase 2,5% menor que na semana passada, na faixa de R$ 13,50/kg.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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