Agronegócio

Boi avança em dia de menor liquidez e confirma apetite dos frigoríficos ante oferta curta

13 set 2019, 14:57 - atualizado em 13 set 2019, 14:57
Boi avança mais um pouco contando com fundamentos mais positivos (Eliel Palamim/ABRW)

Com o Cepea/Esalq fechando a quinta com alta de 0,6% na @, trazendo-a para esta sexta (13) a praticamente R$ 159,00, o boi na certa circunda os R$ 161,00, ou R$ 162,00, até para animais mais comuns, tendo em vista o volume de negócios em praças mais importantes e, portanto, mas próximo da realidade em São Paulo. O bom momento para os preços se confirmou hoje, contrariando um dia mais típico de menor liquidez.

Houve uma leve melhora no consumo interno, tanto que carcaça casada no atacado subiu mais de 1,4% neste mês – o que demonstra que se o varejo deu suporte é porque os frigoríficos venderam mais – e os dados de exportações dos primeiros cinco dias úteis do mês mostram alta de 25% sobre a média de agosto. As escalas também estão mais apertadas.

Maior volume de bois foi abatido, como de resto no 2º trimestre segundo o IBGE (alta de 1,4% sobre o trimestre anterior), confrontando uma menor disponibilidade de bois acabados. Sem pasto, restaram os de confinamento, com maior parcimônia dos grandes nas vendas, além de lotes maiores para bois melhores, com bonificação.

As ações do Marfrig (MRFG3) sobem forte, mas de 5,30%, pelo aumento da produção registrado em divulgação da empresa.

A Scot Consultoria notou alta nos negócios realizados nesta manhã de R$ 0,50 para as médias de balcão, a R$ 156,50 no preço à vista e R$ 158,50 no prazo, livre de Funrural.

Nos outros estados fortes na pecuária de corte, os do Centro-Oeste, só foi registrado alta na região de Goiânia, entre R$ 142,00 e R$ 145,00. Nos demais, se mantiveram iguais à quinta.

Até que nessas regiões comece o efeito das novas plantas habilitadas pela China – as 17 liberações lá se concentram, além do Pará -, pode levar mais algum tempo.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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