BofA lista as melhores ações para comprar no Brasil; “País está mais atraente”, diz
O Bank of America listou suas ações favoritas para a América Latina e avaliou o Brasil como um lugar com uma taxa de juros já precificada, o que torna o país um lugar para se investir melhor que o resto do mundo.
Diferente de outros bancos, o BofA ainda prefere ações de commodities ao invés de papéis de estratégias de crescimento.
Porém, diz que está ficando mais confortável para começar a adicionar alguns nomes de crescimento no Brasil, dado o pico das taxas/inflação.
Dentre os papéis, o BofA incluiu JBS (JBSS3), Totvs (TOTS3) e Rede D’or (RDOR3) nas recomendações. Apesar disso, a equipe de análise diminuiu a alocação para minério de ferro (Vale).
O banco manteve CBA (CBAV3) e ainda vê retorno para os papéis de Suzano (SUZB3).
No setor financeiro, o BofA manteve exposição em Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC3).
Além disso, eles olham com atenção para BB Seguridade (BBSE3).
“Continuamos gostando de shoppings e utilities (Multiplan/Equatorial) mas reduzimos a alocação para o consumidor de alta renda, removendo o Soma (SOMA3) (os gastos do consumidor ainda são fortes, mas podem desacelerar após os gastos pós-pandemia desaparecerem)”, nota.
Apesar disso, os analistas mantiveram a Arezzo (ARZZ3) (provável adição do Ibovespa em setembro conforme primeira prévia oficial da B3 e nossa estimativa anterior).
Que ações ganham
Em outro relatório, do dia 4 de agosto, o BofA pondera que os investidores já começaram a última temporada de balanços interessados mais em “evidências de uma inflexão do ciclo de juros, do que uma evolução dos resultados bimestrais”.
O banco cita como ações que podem ganhar nesse processo B3, XP, Stone, PagSeguro, Inter e Nubank.
“Notamos que ações de crescimento no setor financeiro estão sendo negociadas com grandes descontos em relação à avaliação média, enquanto suas capitalizações de mercado estão abaixo dos níveis recentes de oferta pública inicial”, diz.
Disclaimer
O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.