BofA eleva preço-alvo para ação da Suzano, mas aponta tendência de queda da celulose
Apesar de ter elevado o preço-alvo das ações da Suzano (SUZB3) de R$ 59 para R$ 67, o Bank of America (BofA) tem um considerável ressalva em relação à companhia: o futuro incerto dos preços da celulose no mercado internacional.
Os números robustos da Suzano durante o terceiro trimestre podem ter corroborado para o valuation do banco norte-americano, que inclusive elevou a estimativa de Ebitda (Lucro antes de impostos, depreciação e amortização) do último trimestre de R$ 5,6 bilhões para R$ 5,9 bilhões.
Contudo, a recomendação neutra foi mantida. Segundo o BofA, fontes na consultoria independente Hawkins Wright afirmam que o prêmio de preços da celulose na Europa sobre a China (principal consumidora mundial) está em sua máxima histórica.
“Esperamos que a tendência da commodity se inverta, já que só em outubro a fibra reciclada recuou US$ 15 por tonelada”, advertem analistas.
No acumulado de 2021, o Bank of America aumentou a estimativa de Ebitda da Suzano de R$ 22,3 bilhões para R$23 bilhões, levando e conta melhores preços da celulose do que o esperado no decorrer do ano, além da depreciação do real ante o dólar.