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Boeing retoma entregas de 787 Dreamliner com alta em encomendas

16 mar 2023, 14:20 - atualizado em 16 mar 2023, 14:20
Boeing
Entre o acordo saudita e pedidos separados da United Airlines e da Air India, a Boeing recebeu encomendas envolvendo quase 200 Dreamliners nos últimos quatro meses (Imagem: REUTERS/Peter Cziborra)

A Boeing confirmou nesta quinta-feira que entregou um 787 Dreamliner para a companhia aérea alemã Lufthansa, a primeira entrega desde que os envios foram interrompidos no final de fevereiro após a empresa divulgar um problema em um componente da aeronave.

A agência norte-americana de aviação FAA confirmou no mês passado que a Boeing havia interrompido as entregas devido a um erro de análise de dados relacionado ao anteparo de pressão dianteiro do jato, que a empresa descobriu após revisar os registros de certificação.

A FAA disse na sexta-feira que estava satisfeita com o problema resolvido e aprovou a Boeing para retomar as entregas do 787. Espera-se que a Boeing envie outro 787 para a American Airlines em breve, disseram fontes.

A aeronave da Lufthansa decolou de Paine Field, ao norte de Seattle, na tarde de quarta-feira, pousando em Frankfurt às 8h52, horário local, mostram dados do voo. As ações da Boeing subiam 1,6% no início desta tarde (horário de Brasília).

A entrega coroa uma semana positiva para o 787. Na terça-feira, a Boeing anunciou venda de 78 Dreamliners para duas companhias aéreas sauditas, um negócio com preço de tabela de 37 bilhões de dólares que a empresa divulgou como sendo o quinto maior pedido comercial em valor já recebido pela companhia.

Entre o acordo saudita e pedidos separados da United Airlines e da Air India, a Boeing recebeu encomendas envolvendo quase 200 Dreamliners nos últimos quatro meses.

A empresa agora deve reduzir riscos na cadeia de suprimentos, pois busca aumentar a produção do 787 de um nível baixo para a meta 10 unidades por mês até o final de 2026, dizem analistas.

O presidente-executivo da Boeing, Dave Calhoun, disse à Reuters na terça-feira que a demanda pelo 787 é “a maior que já vi” e que estava confiante na capacidade da empresa de atingir as metas de produção.

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reuters@moneytimes.com.br
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