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Boeing reduz em 5,6% a demanda esperada de aviões nos próximos 20 anos

17 jul 2022, 13:32 - atualizado em 17 jul 2022, 13:32
Boeing aviação Farnborough Airshow
Voo raso: Boeing cortou demanda global de aviões de 43.610 para 41.170 nos próximos 20 anos (Imagem: Shutterstock/Alex JW Robinson)

A fabricante norte-americana de aeronaves Boeing reduziu sua projeção de demanda para a indústria global de aviões nos próximos 20 anos, mas disse que espera que as entregas fiquem estáveis, excluindo o mercado russo.

A Boeing projeta que as companhias aéreas em todo o mundo precisarão de 41.170 novos aviões ao longo de 20 anos, com metade das entregas representando substituição de frota. As aeronaves de corredor único devem corresponder a cerca de 75% da demanda por aviões projetada.

As novas perspectivas de mercado da Boeing, divulgadas neste domingo (17) antes da feira Farnborough Airshow, ficaram abaixo da previsão anterior, de 43.610 entregas em 20 anos.

A nova estimativa exclui o mercado russo, para o qual a projeção é de 1.540 aviões, devido à guerra na Ucrânia e à incerteza sobre quando os fabricantes poderão voltar a vender aviões para aéreas russas.

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Boeing espera que setor aéreo volte ao nível pré-Covid-19 em 2023

A Boeing elevou ligeiramente sua previsão de demanda nos próximos 10 anos para 19.575 entregas de aviões –uma estimativa maior mesmo excluindo o mercado russo.

A Boeing ainda projeta que a frota global das companhias aéreas quase dobrará até 2041, pois ainda vê uma demanda mundial de aviação se recuperar da Covid-19 no início de 2024.

Para os próximos 20 anos, a Boeing disse que “os fundamentos de longo prazo permanecem intactos”.

“Nossa visão de recuperação de médio prazo –quando o setor voltar aos níveis de tráfego aéreo global de 2019– permanece praticamente inalterada” desde 2020, disse a repórteres Darren Hulst, vice-presidente de marketing comercial da Boeing.

“No geral, ainda vemos o final de 2023, início de 2024 como o momento em que a indústria se recupera totalmente, ou pelo menos o nível de tráfego pré-pandemia”.

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