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Boeing: Queda de US$ 26 bilhões no valor de mercado e suspensão do 737 Max

13 mar 2019, 20:52 - atualizado em 13 mar 2019, 20:52
Avião da Boeing
Ações da Boeing continuam oscilando três dias após o acidente (Imagem: Boeing)

A queda do avião da Boeing, modelo 737 MAX na Etiópia, que aconteceu no último domingo (10) continua pressionando para baixo o preço das ações da empresa. Nos dois primeiros dias da semana, os papéis da companhia registraram queda de 11%, o que fez a empresa perder US$ 26 bilhões do seu valor de mercado.  Considerando o pior momento desde a crise, o valor de mercado chegado a cair US$ 32 bilhões.

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Apesar dos números, os analistas do Wall Street se mostraram otimistas em relação ao futuro das ações da Boeing. Segundo a Bloomberg, 21 deles votaram para a compra das ações e apenas dois votaram para a venda das mesmas.

Suspensão dos EUA

Nesta quarta-feira (13), a situação estava prestes a melhorar, com uma leve alta nas ações, quando Donald Trump anunciou que suspenderia imediatamente os voos da aeronave 737 MAX da Boeing nos Estados Unidos. De acordo com a Autoridade Federal de Aviação (FAA), a medida vale enquanto as investigações estiverem acontecendo.

“Os pilotos foram notificados, as companhias foram todas notificadas. As empresas aéreas concordam com isso. A segurança do povo norte-americano e de todas as pessoas é nossa maior preocupação”, declarou Trump.

De acordo com a Boeing, a empresa já havia pedido a FAA que indicasse ao resto dos países a interrupção dos voos com o 737 MAX.

737 no Mundo

A Boeing determinou hoje a suspensão temporária das operações de toda a frota global das aeronaves 737 Max. A empresa disse que continua ter “plena confiança” na seguranças dos aviões. Atualmente 371 aeronaves desse modelo estão funcionado em todo o mundo.

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De acordo com a empresa, a decisão foi tomada depois de consultar a FAA o Conselho Nacional de Segurança de Transporte (NTSB), além seus clientes em todo o mundo.

O Diretor Executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, confirmou a escolha da empresa: “Estamos apoiando esta medida proativa por extrema cautela. A segurança é um valor central na Boeing desde que começamos a fabricar aviões e ela sempre será. Não há prioridade maior para nossa empresa e nossa indústria. Estamos fazendo tudo o que podemos para entender a causa dos acidentes em parceria com os investigadores, implantar melhorias de segurança e ajudar a garantir que isso não aconteça novamente”, disse.

* Com informações da Agência Brasil

Jornalista | Analista de Marketing
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